A Semana Estadual de Mobilização Social para Combate às Arboviroses no Estado de São Paulo será realizada entre os dias 11 e 16 de novembro com um programa de ações coletivas para intensificação da mobilização social e do controle vetorial por meio de atividades para eliminação de criadouros. 

Em Mogi das Cruzes, o trabalho segue intenso desde o início do ano, quando o município iniciou alta histórica de casos. A epidemia enfrentada pelo município em 2024 já soma mais de 11 mil casos e 23 óbitos. “Como os dados indicam condições para um cenário epidemiológico desfavorável também em 2025, sugerimos, ações integrativas e intersetoriais”, explica a coordenadora do Núcleo de Prevenção e Controle de Arboviroses, Débora Murakmi. 

A Semana de Mobilização será iniciada com o Treinamento e Capacitação de Brigadistas (lei municipal 7281/2017) nesta segunda-feira (11/11), a partir das 9 horas, no auditório do Cemforpe, reunindo representantes de todos equipamentos municipais.
Outras ações serão realizadas em parceria com setores específicos: Comunicação Social (criação de materiais e divulgação);  Secretaria de Infraestrutura Urbana (intensificação de limpeza de terrenos e áreas públicas com descarte irregular de lixo ou entulho); Secretaria de Educação (atividades de mobilização para alunos e servidores); Secretaria de Meio Ambiente (organização dos Ecopontos).  

As ações nesta época do ano são consideradas essenciais para prevenir e conscientizar a população, municípios, organizações públicas e privadas sobre as ações de prevenção e eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.  O objetivo é antecipar e alertar sobre os riscos da doença, principalmente, devido às mudanças climáticas causadas pelo aumento de temperatura, chuvas e umidade – condições que contribuem para que as transmissões de arboviroses prosperem mais rapidamente e em novos locais. 

A população deve lembrar que os cuidados em casa e no trabalho devem fazer parte da rotina de todos, mantendo cuidados permanentes como remover pratos de plantas, cuidar de piscinas, manter caixas d’água fechadas e eliminar todos os recipientes ou situações que permitam o acúmulo de água parada. Na próxima semana, as orientações serão reforçadas nas visitas casa a casa e nas salas de espera de unidades da Estratégia Saúde da Família e Postos de Saúde.

Mosquito - O Aedes aegypti transmite doenças graves como dengue, chikungunya e zika, podendo se reproduzir em qualquer situação que permita o acúmulo de água parada. Os últimos levantamentos realizados na cidade mostraram que o principal problema continua sendo recipientes móveis, ou seja, todo tipo de material que deveria ser removido.
A dengue é uma doença causada por vírus transmitido de uma pessoa doente para uma pessoa sadia por meio da picada do mosquito Aedes aegypti. Denúncias devem ser registradas na Ouvidoria da Saúde pelo telefone 162.

Confira algumas dicas:
- Acabe com a água parada: verificando vasos, garrafas, potes e outros recipientes ou situações que possam acumular água
-Aplique cloro em pias e ralos
- Mantenha caixa d’água fechada e piscina tratada regulamente
- Guarde pneus em locais cobertos
- Feche bem os sacos de lixo e de materiais para reciclagem
- Mantenha as calhas limpas