As cinco represas que fazem parte do Sistema Produtor do Alto Tietê (SPAT) registraram queda em sua capacidade entre o dia 22 de setembro e a última terça-feira (22). A maioria dos reservatórios opera com volumes abaixo de 30% de sua capacidade, e tiveram períodos de até 22 dias sem chuva. Os dados são divulgados diariamente pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). 

A represa que apresentou a maior queda e registra o menor volume na região é Jundiaí, localizada em Mogi das Cruzes. Em 22 de setembro, o volume era de 34%, passando para 16,81% após um mês, com queda de 17,19 pontos percentuais. Foram 22 dias sem chuva no período analisado, e a maior precipitação foi de 10,20 milímetros (mm), no último dia 12. 

Em seguida, aparece a barragem de Paraitinga, em Salesópolis, que apresentou 20 dias sem chuvas, sendo dez seguidos entre 23 de setembro e 2 de outubro. Atualmente, a represa opera com 28,52% de sua capacidade, e no mês passado, estava em 32,38%, o que representa uma redução de 3,86 pontos percentuais.

Taiaçupeba, também em Mogi, opera com pouco menos de 30% de sua capacidade. Em um mês, a redução foi de 4,42 pontos percentuais, passando de 34,37% em setembro, para 29,95% neste mês. Assim como na barragem de Jundiaí, foram registrados 22 dias sem chuvas.

A menor queda da região foi registrada na represa de Biritiba Mirim, que fica na cidade de mesmo nome. A barragem operava com 29,41% de sua capacidade nesta terça-feira, e registrou uma queda de 1,54 pontos percentuais. No dia 22 de setembro, o volume era de 30,95%. Foram 17 dias sem chuva no período, com precipitação de 16,40 mm no dia 12 de outubro.

A represa Ponte Nova, localizada na divisa entre Biritiba Mirim e Salesópolis, tem a maior capacidade da região, com 53,57% de seu volume. Apesar disso, a redução na barragem foi de 5,49 pontos percentuais, já que o volume registrado no mês passado era de 59,06%. A represa passou por 20 dias sem chuva no último mês, assim como Paraitinga.

*Texto supervisionado pelo editor.