Com 142 mortes no trânsito entre janeiro e setembro deste ano, o Alto Tietê apresentou aumento de 22,41% em relação ao mesmo período de 2023, quando houve 116 óbitos. De acordo com os dados do Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga), as maiores cidades da região, Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba e Suzano lideram ranking de cidades com mais mortes no trânsito. 

Mogi foi o município com mais registros, foram 45 mortes entre janeiro e setembro deste ano, o que representa um aumento de 36,36%, pois no mesmo período de 2023 foram 33 óbitos. Em seguida vem Itaquá, com 27 mortes neste ano, porém com diminuição de 6,89%, já que em 2023 foram 29 mortes. Embora, totalizando 21 mortes neste ano, Suzano também apresentou queda  em relação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 24 óbitos, a redução foi de 12,50%. 

As menores cidades do Alto Tietê apresentaram aumento percentual alarmante nas mortes em acidente de trânsito. Biritiba Mirim não registrou nenhum óbito em 2023, enquanto neste ano houve seis registros. Já Salesópolis teve aumento de 500%, já que passou de uma em 2023 para seis mortes neste ano. 

Ferraz de Vasconcelos, Arujá e Guararema também apresentaram aumento considerável. Ferraz saltou de três mortes em 2023 para oito neste ano, aumento de 166,66%. Arujá teve cinco mortes em 2023 e nove neste ano, acréscimo de 125%. Guararema dobrou o número de casos, foram três registros em 2023 e seis neste ano, representando aumento de 100%. 

Já Santa Isabel e Poá apresentaram diminuição percentual semelhante. Apesar das 11 mortes registradas em Santa Isabel, a cidade teve queda de 21%, já que em 2023 foram 14 óbitos. A segunda cidade registrou menos casos e maior baixa percentual entre as dez cidades da região. Foram quatro mortes em 2023 e três neste ano, queda de 25%. 

Perfil de vítimas 

Ainda segundo o Infosiga, das 142 mortes por acidente de trânsito no Alto Tietê, 79 (55,60%) foram de condutores, 30 (21,10%) pedestres, 26 (18,30%) passageiros e sete (4,90%) com informação não disponível. Destes, 108 (77%) vítimas eram do gênero masculino, e 33 (23%) do gênero feminino e uma não identificada. 

Em relação a faixa etária, os jovens de 20 a 24 anos lideram, foram 23 ocorrências; seguida pelas faixas de 30 a 34 e 35 a 39 anos, com 17 registros cada; de 25 a 29 anos foram 16 mortes, e de 40 a 44 anos, 14 óbitos; de 15 a 19 e 50 a 54 anos foram nove registros cada; de 45 a 49, 60 a 64 e 65 a 69 anos foram seis mortes em cada faixa; de 75 a 79 anos foram cinco óbitos; de 0 a 14 e 70 a 74 anos foram três mortes cada; de pessoas com 80 anos ou mais foi registrado uma morte; por fim, de idade não identificada foram quatro registros. 


*Texto supervisionado pelo editor.