A Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos confirmou a segunda morte por dengue no município. Segundo a prefeitura, a vítima era uma mulher de 39 anos que apresentava comorbidades. A vítima morreu no dia 18 de abril. Com a confirmação, o Alto Tietê chegou a 45 mortes pela doença neste ano, e conta com outras 14 em investigação, de acordo com os  dados do Painel de Monitoramento da Divisão de Dengue, do Ministério da Saúde. Ferraz, ao lado de Mogi das Cruzes e Suzano, lidera o ranking de mais casos notificados no Alto Tietê . O painel apresentava, até a tarde de ontem (12), 67.516 casos notificados na região.  

Mogi lidera os números, com 24.166 casos notificados, classificado como prováveis pelo ministério, e 17 óbitos por dengue, além de oito mortes em investigação. Já Ferra possui 10.467 casos prováveis, duas mortes e um óbito em investigação. Em terceiro está Suzano, com 9.233 casos prováveis, dez óbitos e uma morte sendo investigada.

No restante da região, Poá tem 6.638 casos prováveis e quatro mortes pela doença; Itaquaquecetuba possui 6.632 casos prováveis, seis óbitos e duas mortes em investigação; Santa Isabel registra 4.633 casos prováveis e duas mortes; Biritiba Mirim possui 2 mil casos prováveis, dois óbitos e uma morte sendo investigada, e Guararema tem 1.223 casos prováveis e duas mortes confirmadas.

As cidades de Arujá e Salesópolis não registram nenhuma morte pela doença, segundo os dados do painel do Ministério da Saúde. Arujá possui 2.168 casos prováveis. Salesópolis tem 356 notificações e investiga um possível óbito em decorrência de dengue. 

Casos prováveis

Ainda segundo dados obtidos no Painel, 55% dos casos prováveis da região são de mulheres e 45% de homens. A faixa etária mais atingida é de 20 a 29 anos, com 12.891 registros, seguida por adultos entre 30 a 39 anos, com 11.769 casos prováveis. Pessoas entre 40 e 49 anos somam 11.032 casos notificados, e as entre 50 e 59 anos,  8.296.

Já idosos entre 60 e 69 anos registram 5.785 casos prováveis; entre 70 a 79 ano, 2.925, e pessoas com 80 anos ou mais 1.018 casos prováveis. Entre os mais jovens, crianças com menos de 1 ano têm menos casos prováveis, com 406 registros. O número de notificações cresce, de acordo com a faixa etária de crianças e adolescentes.  Crianças entre 1 a 4 anos representam 1.258 notificações; de 5 a 9 anos, 3.007; entre 10 a 14 anos, 3.707, e adolescentes entre 15 a 19 anos, 5.347 casos prováveis. 


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