O Instituto Resiliência Azul completa 5 anos nesta quinta-feira (29) e, para avaliar o impacto causado na vida das famílias atípicas assistidas, será realizada, na sexta (30), a conferência “5 anos de Resiliência Azul“. De acordo com a idealizadora e presidente do instituto, Diiva Battista, o evento, que será das 10h às 13h, terá depoimentos, debates, bazar e, será encerrado com uma confraternização. O encontro gratuito será aberto ao público, no Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) de Mogi das Cruzes. É necessário se inscrever, pois as vagas são limitadas. 

A presidente explicou que esta é a terceira edição da conferência, e tem como objetivo reunir a sociedade e ouvir o público para discutir como melhorar o trabalho do instituto. A reunião também busca despertar o olhar das autoridades para o Instituto, além de mobilizar novos doadores e parceiros. As inscrições devem ser feitas via Sympla. O Sincomércio fica localizado na Rua Coronel de Souza Franco, 74, no centro de Mogi. A expectativa, segundo Diiva, é receber a comunidade as famílias atendidas no instituto.

O check-in terá início às 9h30 e a abertura da reunião será às 10h, com a história do Resiliência Azul, relembrando sua missão e valores. Em seguida, pessoas que já passaram pelo projeto vão compartilhar a diferença que o instituto fez em suas vidas. Segundo Diiva, os depoimentos serão importantes para o debate aberto que fechará o evento, quando será possível discutir e sugerir propostas para as leis já existentes e para a criação de políticas públicas para pessoas com deficiência. 

Durante a conferência também acontecerá, na parte externa do Sincomércio, o 'Bazar Asmaras Resilientes', fruto de uma parceria com a ONG Gerando Falcões, que incentiva o empreendedorismo entre as mães atípicas. No encerramento, às 15 horas, haverá uma confraternização para comemorar os cinco anos do instituto. A idealizadora destacou a importância de celebrar, depois de desafios como a pandemia de Covid-19.

Diiva, que também é mãe atípica, acredita que a causa pode alcançar as esferas municipal, estadual e até mesmo federal. "Têm muitas leis que estão sendo votadas e analisadas, agora, no Congresso, no Senado, mas a gente sabe que ainda somos muito carentes de políticas públicas voltadas para as famílias, que são, na verdade, a base dessas pessoas com deficiências. As pessoas não enxergam a gente, então, precisamos fazer com que elas entendam que se a base estiver bem, conseguimos promover uma vida com mais direitos, mais humanizada", concluiu.


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