O Alto Tietê tem quatro cidades no ranking dos 50 municípios com população igual ou superior a 100 mil habitante com maiores taxas de roubo e furto de celular do Brasil. De acordo com dados do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgado nesta quinta-feira (18/7) e que leva em consideração a análise dos dados de 2023, Poá está na 18ª posição, Ferraz de Vasconcelos na 25ª, Itaquaquecetuba na 32ª e Suzano na 50ª.

O relatório aponta que, em Poá, foram 1.102 aparelhos levados por criminosos a cada 100 mil habitantes, enquanto que em Ferraz foram 1.046,9, Itaquá 931,3 e Suzano 756,3. Para efeito de comparação, a capital paulista é a terceira colocada no ranking nacional, ficando atrás apenas de Manaus (AM) e Teresina (PI), com a taxa de 1.781,6.

No topo está a capital do Amazonas, com taxa de 2.096,3 roubos e furtos de celular para cada 100 mil habitantes. No segundo lugar aparece Teresina, capital do Piauí, com taxa de 1.866,0. Na terceira posição aparece São Paulo (SP). O quarto lugar também é de uma capital, Salvador (BA), com taxa de 1.716,6 roubos e furtos por 100 mil habitantes. 

De acordo com o Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a “análise das dinâmicas associadas aos furtos e roubos de celulares no Brasil comprova a ideia de eles serem crimes de oportunidade e suscetíveis a diversas variáveis de local, horário, poder de compra das vítimas e tipo de dispositivo.” 

O relatório destaca ainda que “os roubos e furtos de celulares também parecem influenciados pelo baixo nível de letramento digital das vítimas e, em especial, pela baixa capacidade institucional do Estado, especialmente das polícias civis, em investigar tais ocorrências e punir seus responsáveis”.


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