Os pré-candidatos a Prefeitura de Mogi das Cruzes, Mara Bertaiolli (PL) e o prefeito Caio Cunha (Podemos), tiveram denúncias de propaganda eleitoral antecipada deferidas pela Justiça Eleitoral nesta semana. Em um dos casos, a juíza eleitoral Ana Carmem de Souza Silva determinou a busca e apreensão de materiais com teor de campanha antecipada contra o vereador de Mogi das Cruzes, Vitor Shozo Emori, pré-candidato a reeleição, e da pré-candidata à Prefeitura.
No caso do prefeito, ele e o Diretório Municipal do Podemos foram condenados pela Justiça Eleitoral pela distribuição de jornais com teor político-eleitoral. Vale lembrar que o período de campanha eleitoral começa oficialmente em 15 de agosto.
Podemos
A ação contra os pré-candidatos do PL foi movida pelo Diretório Municipal do Podemos de Mogi, através do advogado Bruno Cristaldi que alegou campanha antecipada no teor do material e irregularidades em sua divulgação.
A juíza deferiu o pedido do Podemos e determinou a interrupção da divulgação do material impugnado, bem como a busca a apreensão dos impressos no endereço do vereador, na Vila São Sebastião, e de Mara Bertaiolli, na Vila Oliveira, além da entrega dos exemplares no Cartório Eleitoral da cidade, com pena de multa diária.
PSD
A denúncia contra o prefeito, que é pré-candidato à reeleição, partiu do Diretório Municipal do PSD de Mogi. O partido alegou que os jornais distribuídos por Cunha têm teor eleitoral, com direito à promoção pessoal, slogan de campanha e até o número do pré-candidato nas urnas. O prefeito e seu partido apresentaram defesa.
A juíza eleitoral Ana Carmem de Souza, porém, decidiu pela aplicação de multa de R$ 20 mil.
