O amor entre duas pessoas pode se manifestar de diferentes formas, trazendo junto com ele, além de alegria e novas experiência, desafios, mudanças, algumas vezes preconceito, mas nunca infelicidade. No Dia dos Namorados, o Mogi News/Dat conta a história da moradora de Salesópolis, Maria Fernanda Lima, de 20 anos, e da mogiana Fernanda da Costa Fonseca, de 22 anos, que se conheceram em 2022, decidiram namorar, superaram muitas dificuldades e hoje, após ficarem noivas, sonham com o futuro e destacam a importância do sentimento e da aceitação.

Segundo Maria Fernanda, as duas se conheceram por meio de um aplicativo de paquera, onde trocaram mensagens por um mês. Interessadas uma na outra, decidiram trocar o número de telefone e as conversas seguiram por mais um mês até que decidiram se conhecer pessoalmente e o sentimento que já existia virtualmente se confirmou, se tornando, inclusive, namoro após alguns encontros. 

O pedido veio por parte da Fernanda, que decidiu fazer uma surpresa com uma caixa de chocolates e um cartão. “Foi no estacionamento de uma padaria, ela me deu a caixa e saiu do carro, porque estava muito nervosa, não sabia o que fazer e nós rimos disso até hoje”, relembra. “No terceiro encontro já estava planejando todo o pedido de namoro, minha mãe e minhas irmãs me ajudaram a organizar tudo e graças a Deus ela aceitou. Depois disso o tempo foi passando, o sentimento aumentando e nós já falávamos de casamento e filhos. Nessa época um dos meus artistas preferidos anunciou uma turnê e aí as ideias surgiram, comecei a pensar sobre o pedido de casamento”, acrescentou a jovem de Mogi.

No último mês de janeiro mais uma surpresa aconteceu e mais um sim mudou a vida da dupla. “Comprei os ingressos do show do Jão e comecei a organizar o pedido. Queria que fosse igual esses pedidos de filme, bem clichê, do jeitinho que ela nunca ia esquecer e de um jeito que fosse especial para nós duas. Eu tremia muito, mas deu tudo certo. Nós ficamos noivas”, detalhou.

Preconceito

Como tudo na vida, o relacionamento também enfrentou dificuldades, como o preconceito por parte de alguns familiares da Maria Fernanda. “Quando comecei a namorar a Fernanda, eu não tinha assumido para a minha família ainda que eu tinha interesse em mulheres e esse foi mais um desafio. A Fernanda já era assumida, para ela foi mais fácil, mas para mim tive que lidar com essa nova realidade. Não foi um processo longo, mas foi um processo doloroso, com comentários de outras pessoas da minha família, mas minha mãe sempre filtrou isso e hoje está tudo bem. Meus pais tratam a Fernanda como filha e eu amo a relação deles”, finalizou. 


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