A cobrança de pedágio nas rodovias Mogi-Bertioga e Mogi-Dutra, que integram o Lote Litoral, deve começar a valer apenas em 2029. Isso porque, de acordo com a Secretaria de Estado de Parcerias e Investimentos, a tarifa será aplicada após a conclusão das obras de melhoria previstas para as estradas e a expectativa é que 80% dos trabalhos estejam finalizados em 5 anos.

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Nesta semana, o governo do Estado fez o leilão de concessão dos 213 quilômetros de estrada, definindo o Consórcio Novo Litoral como vencedor.  De acordo com a pasta estadual, a próxima etapa será a assinatura de contrato, que deve ocorrer em até 120 dias a partir da data de realização do leilão. “A cobrança dos pórticos free-flow se dará apenas após a conclusão das obras”, acrescentou, em nota.

Segundo a secretaria, na rodovia Pedro Eroles, por exemplo, que corta Mogi, o trecho recebe volume diário médio de 54,9 mil veículos. As melhorias na estrada incluem implantação de terceira faixa, instalação de acostamentos e passarelas, bem como a duplicação de trechos que passam pelo município da região.

 Na rodovia Mogi-Dutra está prevista a duplicação da estrada do Evangelho Pleno, enquanto na Mogi-Bertioga as obras incluem acostamento, duplicação de alguns trechos, áreas de espace, investimentos em prevenção e contenção, entre outros serviços.

Concessão 

O projeto de concessão do Lote Litoral Paulista prevê investimentos de mais de R$ 2,5 bilhões para melhoria da operação e segurança das vias. “Apesar de ter um prazo de 30 anos para a conclusão, 80% das duplicações serão feitas nos primeiros cinco anos da concessão”, explicou o governo estadual.

No total, o modelo de Parceria Público-Privada prevê investimentos de R$ 4,3 bilhões para a realização de intervenções estruturais e melhorias nas rodovias SP-055 (Rodovia Padre Manuel da Nóbrega), SP-088 (Mogi-Dutra) e SP-098 (Mogi-Bertioga).

 Os trechos passam pelos municípios de Arujá, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Bertioga, Santos, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe, Itariri, Pedro de Toledo e Miracatu.

 De acordo com o governo do Estado, serão mais de 90 km de duplicações, 10 km de faixas de ultrapassagem e 47 km de acostamentos, construção de 73 km de ciclovias, 27 novas passarelas para passagens de pedestres. Além disso, a concessão prevê serviços como atendimento por equipes de socorro mecânico, guincho, primeiros socorros e monitoramento das rodovias por sistemas de câmeras.


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