O Governo de São Paulo inicia nesta terça-feira (20/2) a segunda fase do programa de Regionalização da Saúde, que levará o "Gabinete 3D – Saúde" a 12 municípios paulistas e a Grande São Paulo, incluindo o Alto Tietê. A ação se dará entre os meses de fevereiro e março. 


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De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, com a participação do secretário Eleuses Paiva, foram realizadas oficinas nas regiões visitadas em 2023. “O objetivo é pactuar os procedimentos que cada região necessita, de forma compartilhada com todos os municípios, por meio de um termo de acordo e compromisso, otimizando os recursos provenientes da nova Tabela SUS Paulista, que destina investimentos adicionais de cerca e R$ 2,8 bilhões anualmente em Santa Casas e entidades filantrópicas”, explicou a pasta. 

 A partir de estudos, o governo estadual apontou três áreas mais relevantes que necessitam de solução por meio do programa de regionalização, sendo elas saúde mental, oncologia e cardiologia. "No ano passado, identificamos as principais necessidades de cada cidade e, como resultado, lançamos novas políticas e programas que já foram implementados pelo Governo do Estado, como a nova Tabela SUS Paulista e o IGM SUS Paulista", explica o coordenador do programa de Regionalização da Saúde e consultor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Renilson Rehem.  


 Gabinete 3D 

Para otimizar os serviços oferecidos à população e na definição de políticas públicas, o governo estadual desenvolveu o Gabinete 3D, projeto que visa a articulação entre secretários do Estado e gestores de cada município. O nome da ação remete aos três "Ds" que regem a gestão: Diálogo, Dignidade e Desenvolvimento. 


Objetivo 

 Lançado em abril de 2023, em parceria com o Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems-SP), o Programa de Regionalização da Saúde do Estado é focado em diminuir desigualdades para aumentar a eficiência do gasto público, além de ampliar a oferta de serviços e reduzir as filas e a distância que as pessoas precisam percorrer para conseguir atendimento.  

 A Tabela SUS Paulista é uma das ferramentas do programa. Por meio dela será repassado até cinco vezes mais recurso pela realização de procedimentos médicos e hospitalares realizados pelo SUS aos prestadores filantrópicos, além de ampliar o acesso da população aos serviços, elevar a qualidade de atendimento e reduzir o tempo de espera nas filas. 

A nova forma de repasse é aguardada pelas Santas Casas de Mogi e Suzano. As unidades acreditam que com o novo aporte será possível reduzir o déficit financeiro atual e melhorar o atendimento prestado para a população. 



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