Para tentar conter o avanço dos pancadões em áreas rurais e periféricas, como Vila Moraes, Chácara dos Baianos, Cocuera e Jardim Nove de Julho, os vereadores de Mogi das Cruzes aprovaram na sessão de ontem (07) uma indicação que solicita o uso da Guarda Municipal para reforçar as ações contra pancadões da cidade. Moradores dessas regiões se reuniram com o vereador Mauro Yokoyama (PL) para pedir ajuda e cobrar providências por parte da administração municipal. 

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O documento, apresentado pelo parlamentar, destaca que as equipes de fiscalização da prefeitura não são suficientes para conter o avanço das festas clandestinas e utiliza o trabalho realizado pela Prefeitura de Itaquá como exemplo, já que no município, segundo ele, a Guarda Civil Municipal (GCM) tem autonomia para fiscalizar e multar possíveis infratores, além de contar com aparelhos próprios para verificar se o som está dentro do permitido. 

Eu recebi moradores de diversas regiões e vi o sofrimento dessas famílias com os pancadões.  As pessoas que fazem essas festas pensam que periferia e zona rural são terra sem lei, causando muitos transtornos para crianças, idosos, animais, e trabalhadores, como os produtores que acordam cedo para vender seus produtos nas feiras e não conseguem descansar. Itaquá conseguiu reduzir esse problema com a ajuda da Guarda e minha sugestão é que a Prefeitura de Mogi ofereça o treinamento e equipamentos necessários para que os agentes possam atuar”, destacou o parlamentar. 

O vereador Clodoado Moreira (PL) reforçou o pedido e destacou a necessidade de aplicação de multas mais severas e o fechamento dos estabelecimentos e sítios que não respeitam a lei. “Nós temos os pancadões e as adegas que funcionam a madrugada toda de forma ilegal, com cadeiras e mesas para fora e música alta em áreas residenciais. Já apresentei incansáveis reclamações para o setor responsável, não tem sido falta de cobrar. Precisamos fazer o enfretamento dessa situação, porque o sentimento de impunidade é muito grande na nossa cidade”. 

Convocação 

Ainda na sessão, a Câmara aprovou a indicação apresentada pelo vereador Iduigues Martins (PT) que convoca o secretário de Habitação Carlos Lothar para que preste esclarecimentos sobre o episódio registrado no final de 2023, quando o mesmo divulgou informações inverídicas em suas redes sociais destacando que o Legislativo havia rejeitado projetos que preveem isenção fiscal para construção de moradias na cidade. 

Na ocasião, o que aconteceu de fato é que os parlamentares pediram o adiamento da votação para que tivesse mais tempo de analisar as proposituras que chegaram pouco tempo antes na Câmara. “Nenhum vereador e falou contra o projeto ou sequer tinha entrado no mérito do projeto, o que pedimos foi mais tempo para analisar. O secretário espalhou mentiras nas redes sociais e na Imprensa contra essa Casa e ele deve explicações para todo nós. Queremos saber porque ele tomou tais atitudes", detalhou o petista.


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