Os vereadores de Mogi seguiram o perecer favorável do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) e aprovaram as contas do ex-prefeito Marcus Melo (PSDB) referentes aos seus quatro anos de mandato (2017-2020). Durante sessão realizada ontem, a maioria dos parlamentares exaltou a gestão do político e destacou seus acertos a frente da cidade. Dos 19 que votaram, apenas Inês Paz (PSOL) optou por se abster.

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Líder do PL na Câmara e membro do governo comandado pelo ex-prefeito, José Luiz Furtado destacou os bons momentos vividos em Mogi na última gestão. “O tempo é senhor da razão e da verdade. É fácil cobrar melhorias de um governo, mas é preciso entender que existem limites financeiros, orçamentários e jurídicos dentro de uma administração pública. O prefeito Marcus Melo conquistou diversas melhorias para Mogi, investiu em tecnologia, com tablet para os alunos da rede municipal, os mantendo em condição de disputa com estudantes da rede particular, por exemplo”, detalhou.

Também participante do antigo governo como secretário de Desenvolvimento Econômico e Social, o vereador Clodoaldo Moraes (PL) relembrou as conquistas de sua ex-pasta. “Criamos o Polo Digital e a Sala do Empreendedor. Mogi se destacou entre os mais de 6,5 mil municípios do Brasil. Foi uma gestão transparente, que trouxe muitas conquistas e a que a Casa de Leis colaborou muito também”.

O presidente da Câmara, José Francimário Vieira (PL), o Farofa, afirmou se sentir muito confortável e seguro em votar pela aprovação das contas do ex-prefeito. “Foram construídas 16 creches e criadas mais de 4 mil vagas para as crianças, além de vários equipamentos de saúde. Foi uma gestão com muita coerência, muita força política nos governos do Estado e Federal e que conseguiu 69% de aprovação”. 

Ele relembrou ainda as investigações por parte do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco) relacionadas a compras feitas na gestão de Marcus Melo e destacou que todas foram arquivadas. “Nada ficou comprovado. O que existiu mesmo foi uma grande perseguição política."

Apontamentos

Única que optou por não votar, Inês Paz destacou alguns pontos negativos apontados pelo TCE, como a falta de Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) nas escolas municipais, falta de planejamento das ações por parte da administração municipal e a ausência de uma tabela progressiva para cobrança do IPTU na cidade. 


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