Os hospitais estaduais do Alto Tietê registraram alta de 15,95% nos atendimentos de pacientes com quadro de gastroenterite em um ano. Os casos de se tornam mais comuns no verão, quando o contágio é intensificado. De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde, no ano passado 24.247 pessoas foram diagnosticadas com a infecção intestinal marcada por diarreia, cólicas, náuseas, vômitos e febre, enquanto que em 2022 o número foi de 20.911. 

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Segundo a pasta, município de Ferraz de Vasconcelos registrou 11.443 atendimentos de gastroenterite em 2023; seguido por Suzano, com 6.996; Mogi das Cruzes, com 5.390; e Itaquaquecetuba, com 418 casos. 

“Os sintomas de gastroenterite costumam ser diarreia líquida, náusea, vômito, cólica abdominal e, em alguns casos, febre. Eles podem durar entre um dia e uma semana. Alguns microrganismos podem causar sintomas mais graves, como distúrbios neurológicos, renais, hepáticos, alérgicos, septicemia e até óbito”, explicou a secretaria, em nota. 

A tendência de alta nos casos foi constatada também na primeira semana de janeiro de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado. Em Ferraz, os números saltaram de 98 para 152 (55,1%). Já em Mogi foram de 54 para 94 (74%). 

De acordo com médico pediatra Fabiano Fonseca, as viroses se tornam mais comuns no verão. “Nós temos a questão da sazonalidade, época em que, por diferentes fatores, aumenta a circulação do vírus e, consequentemente, o número de casos. No verão são as viroses gastrointestinais, pelo contágio através de água do mar ou da piscina, por exemplo. Já o outono e inverno é a sazonalidade das viroses respiratórias”, pontuou. 

Prevenção 

 A melhor forma de evitar a gastroenterite, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, é cumprindo as medidas de higiene. A pasta também chama a atenção para as enchentes comuns nessa época.  “´É preciso evitar o contato com água ou lama. É importante, também, não consumir medicamentos e alimentos que entraram em contato com as águas da enchente, mesmo que estejam embalados com plásticos ou fechados, pois, ainda assim, podem estar contaminados, frutas, legumes,  como verduras, carnes, grãos, leites e derivados e enlatados. Alimentos perecíveis que ficaram sem refrigeração por falta de energia também devem ser desprezados. Além disso, é fundamental o consumo de água filtrada ou fervida por três minutos. Por fim, é essencial sempre lavar bem as mãos antes de preparar alimentos e ao se alimentar”, finalizou, em nota. 


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