As contratações de final de ano para vagas fixas e temporárias estão abaixo do esperado no Alto Tietê, de acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes e Região (Sincomércio). Segundo entidade, o problema não é a falta de oportunidades, mas sim a de mão de obra específica, especialmente na área de vendas no comércio varejista. Ainda estão abertas pelo menos 2 mil postos de trabalho, sendo 500 deles para temporários.

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Para 2023 estava prevista a contratação de 4 mil trabalhadores, sendo 2,5 mil para atuação somente no final do ano e 1,5 mil fixos para preencher quadros de lojas de diferentes setores. Apesar do bom volume, muitos comércios ainda não conseguiram encontrar a mão de obra que precisam. 

“Está faltando mão de obra qualificada para o setor de varejo. A maior quantidade de vagas disponíveis é para contratação de vendedores, auxiliares e assistente técnico, que são aqueles que dão auxílio na parte de almoxarifado. Na área de supermercado e hipermercado, falta caixas e empacotadores”, detalhou.

Segundo ele, a falta desses profissionais não prejudica as vendas, mas pode atrapalhar as atividades do comércio. “Quando você tem um profissional qualificado é melhor para trabalhar”, acrescentou.

De acordo com a Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), que espera um aumento entre 10% e 15% nas contratações de temporários, de acordo com estudo apurado junto ao Sindicato dos Empregados no Comércio (Sincomerciários) de Mogi, as contratações temporárias, em alguns casos, já começaram no Dia das Crianças e devem se intensificar a partir de agora com a passagem da Black Friday e o início do aquecimento das vendas para as festas.

“O fim do ano é um período que gera oportunidades já que parte dos temporários acaba sendo efetivada, por isso a orientação é que as pessoas que buscam emprego se qualifiquem para as vagas. Cursos e treinamentos na área fazem a diferença na hora da contratação”, explicou a entidade, em nota. 


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