A Câmara de Suzano emitiu uma moção de repúdio destinada ao prefeito de Angra dos Reis (RJ), Fernando Jordão, na última quarta-feira (1) por difusão de desinformações e de falsas acusações acerca de um crime ambiental no qual, segundo ele, os responsáveis teriam sido alunos suzanenses. O autor da proposição foi o vereador Artur Takayama.

O documento emitido pela casa de leis de Suzano cobra uma retratação por parte de Jordão pelas acusações comprovadamente infundadas do crime ambiental registrado na cidade carioca no dia 25 de outubro. Na ocasião, um grupo de jovens foi flagrado subindo e balançando um famoso coqueiro da praia de Jurubaíba, tido como um ponto de interesse turístico da região. Posteriormente, a árvore foi encontrada caída por moradores locais.

Na oportunidade, o chefe do Executivo da cidade carioca emitiu um comunicado em suas redes sociais atribuindo a culpa do crime ambiental a um grupo de alunos suzanenses. Contudo, mediante investigação que inclusive contou com a colaboração da Prefeitura de Suzano junto à Diretoria Regional de Ensino de Suzano, foi revelado que os envolvidos não eram da cidade do Alto Tietê, mas sim, de um projeto socioambiental de Cotia (SP), o que motiva o repúdio e a cobrança por parte da Câmara e do Executivo acerca de uma retratação.

O documento emitido pela Casa de Leis de Suzano aponta que a acusação equivocada acabou por prejudicar o nome do município de forma inverídica. Tendo em vista a situação, o prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi, emitiu um comunicado em suas redes sociais desmentindo a acusação, postulando que embora a administração municipal não tivesse qualquer relação com o ocorrido, o trabalho de cooperação para identificar os infratores foi feito junto às autoridades responsáveis.

“A triste degradação do meio ambiente é um  fato que merece total atenção, contudo, não podemos permitir com que o nome do nosso município seja associado a esta calamidade de forma infundada. Por isso, em conjunto com toda a Casa de Leis, registramos nosso repúdio por esta situação lamentável e seguiremos cobrando esta correção”, pontuou Takayama.