A Câmara de Mogi aprovou, durante sessão realizada ontem, a criação de um Gabinete de Instrução (GI) para a Guarda Municipal. O objetivo é garantir que a corporação organize e realize cursos de formação para seus novos agentes, além de atividade físicas e capacitações para atualização constante dos GCMs em atividade na cidade.

De acordo com o projeto aprovado por unanimidade pelos vereadores, o novo serviço proposto pelo Executivo tem a finalidade de oferecer melhores condições de trabalho para a Guarda no que se refere a sua preparação física e intelectual para a realização das suas atividades, por meio de cursos, treinamentos e outras ferramentas.

“A GCM vem ganhando relevância em nosso município. Ficamos felizes vendo alguns pleitos sendo conquistados, como esse Gabinete de Instrução que vai dar mais seriedade ao trabalho da corporação”, pontuou o presidente da Casa de Leis, vereador Marcos Furlan (Podemos).

Assédio

Também na sessão, os vereadores aprovaram uma indicação do vereador Iduigues Martins (PT) sugerindo a abertura de uma sindicância na administração municipal para apuração da denúncia de assédio moral que resultou a Prefeitura de Mogi uma condenação na Justiça e o pagamento de uma indenização de R$ 35 mil a um servidor municipal. Segundo relatado no processo, Sérgio Patrocínio dos Passos Júnior passou por várias remoções de cargo após a troca de gestão do Executivo, em 2021, tendo sofrido perseguição.

“É preciso investigar o que aconteceu, de quem partiu esse assédio e responsabilizar quem causou sérios danos a esse servidor. Esse secretário que cometeu esse crime precisa arcar com esse valor de R$ 35 mil e não o munícipe, porque esse dinheiro sairá do bolso da população”, detalhou o petista.

O caso, assim com outros relacionados a assédio moral, estão sendo trabalhados também na Comissão Especial de Investigação (CEV) criada no primeiro semestre para tratar do assunto. De acordo com o presidente do grupo, o vereador José Francimário (PL), o Farofa, outras denúncias estão sendo apuradas e um relatório será apresentado ao final das investigações.

 “Existem processos que reúnem mais de dez denúncias. Então nós teremos que atuar com imparcialidade, levando em conta o bem-estar e os direitos dos servidores. Nós sabemos que existem pessoas passando por tratamento psiquiátrico depois do assédio sofrido nessa gestão”, completou. 


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