As cidades da região devem ser afetadas pela paralização geral prevista para o próximo dia 3 e que unirá colaboradores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), do Metrô e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A greve foi marcada como forma de protesto contra o projeto do governo estadual que prevê a privatização de setores das três autarquias. As Linhas 11-Coral e 12-Safira, que cortam do Alto Tietê, serão parcialmente paralisadas.

De acordo com Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil, o SindCentral do Brasil, no dia 19 de setembro, em assembleia, a maioria dos ferroviários deliberou pela greve unificada. Desde então panfletagens em diferentes cidades estão sendo realizadas informando sobre a paralisação e pedindo apoio da população contra a privatização dos serviços da Sabesp, Metrô e CPTM. Na região, uma das ações aconteceu na última quinta-feira (28), na praça da Independência, em Ferraz de Vasconcelos.

Conforme o Mogi News/Dat apurou, cinco linhas de trem, sendo elas a 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, e quatro de metrô (1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata) estarão fechadas durante toda a terça-feira, a partir da meia-noite, e profissionais da Sabesp não devem trabalhar na data.

“Somos todos ferroviários e a ferrovia é uma engrenagem que necessita de todos os setores para transportar a maior cidade da América do Sul. Ferroviário é categoria e uma das mais fortes que existe, por isso juntos somos mais fortes. A unidade que estamos conseguindo é histórica”, destacou o sindicato, em seu informativo.

TRT

Na última sexta-feira (29/9), a Seção de Dissídios Coletivos da 2ª Região do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) atendeu a pedido liminar do Metrô e proibiu a greve total de trabalhadores.

Conforme determinação do desembargador Celso Ricardo Peel Furtado de Oliveira, deve ser assegurada a circulação da frota desde a zero hora do dia 3 de outubro até às 23h59 daquela data da seguinte forma: 100% nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 80% nos demais períodos, sob pena de multa de R$ 500 mil.