O Fazenda Itapety, loteamento da Helbor e da Alden em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, ganhou nesta quarta-feira (27/9) o “Prêmio Master Imobiliário”, que é promovido pela Fiabci-Brasil (Capítulo Brasileiro da Federação Internacional Imobiliária) e pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação). 

O case “Ecovanguarda – o maior projeto urbano da RMSP”, submetido pela Helbor e pela Alden para concorrer ao Master Imobiliário, foi destaque na categoria “Profissional – Soluções Urbanísticas”.

O loteamento imobiliário da Helbor em parceria com a Alden, situado aos pés da Serra do Itapeti, garante a preservação da maior reserva particular de patrimônio natural contínua de Mata Atlântica do estado de São Paulo, em Mogi das Cruzes, a 55 quilômetros da capital paulista.

O residencial Fazenda Itapety, que compõe o projeto, terá lotes a partir de 420 metros quadrados e será entregue em fases - a primeira será em 2025. Para que o empreendimento pudesse ser lançado, foi necessário é fruto de um trabalho de mais de 10 anos, período em que as empresas se dedicaram à responsabilidade ambiental antes de tudo.

Por meio do Plano Urbanístico, cerca de 44% do terreno de 10 milhões de m² será preservado de forma perpétua, tornando o Botujuru – Serra do Itapety: a maior Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) de em área contínua do Estado de São Paulo. Outros 36% serão destinados a novas áreas verdes, de lazer e convivência, equipamentos públicos e institucionais e infraestrutura viária. Apenas os 20% restantes serão utilizados para o desenvolvimento de empreendimentos residenciais, comerciais e uso misto.

Todo o projeto, já em execução, será dividido em 13 fases distribuídas por três setores do empreendimento: residencial, cidades e verde. O planejamento e execução assegurou a preservação de mais de 6 milhões de m² de áreas verdes. O Fazenda Itapety, sem dúvida alguma, está na ecovanguarda deste século. 

“O Reserva da Serra do Itapety é um projeto audacioso e visionário para promover qualidade de vida com sustentabilidade. Estamos falando de uma área de 10 milhões m² que há pouco mais de 10 anos atrás era utilizada para plantio de eucaliptos. Dentro da Reserva, o Fazenda Itapety é um empreendimento único, que une incorporação imobiliária com responsabilidade social e, principalmente, ambiental. Contribuirá, definitivamente, com a preservação da Mata Atlântica para as próximas gerações”, afirma Henry Borenstein, CEO da Helbor Empreendimentos S.A.

A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Botujuru, em Mogi das Cruzes, foi criada em 2015 e tem 473 hectares que proporcionam uma variedade de ambientes para preservar fauna e flora em área de alta biodiversidade, que registra algumas espécies ameaçadas de extinção.

A criação da RPPN ocorreu como uma contrapartida ambiental do projeto da Alden, empresa controlada pela Helbor e a SPLF Investimentos e Participações Ltda, do grupo Suzano Holding. Na RPPN foi realizado um estudo desenvolvido pelo Instituto Ecofuturo, mantido pela Suzano, com a participação de 30 especialistas. 

“Mapeamos fauna e flora e incluímos as espécies identificadas na lista de prioridades de preservação da área. O mapeamento durou quase dois anos, identificando 251 tipos de plantas, mamíferos, aves, peixes, répteis e anfíbios que vivem em área remanescente de Mata Atlântica”, diz João Chavedar, diretor da Alden.

Segundo Chavedar, o mercado imobiliário por si só já possui um caminho mais longo do que outros setores. “Nesse caso, sabíamos do potencial da região e apostamos nisso. Não só pelo projeto que seria desenvolvido no local, mas por ser uma valiosa área de Mogi das Cruzes, aos pés da Serra do Itapeti, cartão-postal da cidade”, afirma. 

Além da obtenção de todas as licenças ambientais necessárias, cumprimento de exigências de autoridades, programas de preservação e plantio de novas mudas de árvores em áreas urbanizadas, o plano da Reserva da Serra do Itapety investe mais de R$ 60 milhões em obras públicas de contrapartida para obras em viaduto, alargamento de vias, estação de tratamento de esgoto, parque linear para uso da população e áreas públicas, entre outros.

Todas essas intervenções planejadas e mecanismos de preservação resultarão na melhoria de infraestrutura pública em educação e saúde, por exemplo, além de potenciais atividades