Os vereadores de Mogi aprovaram, durante sessão realizada ontem, dois projetos de lei que promovem o combate e a orientação sobre a esporotricose, doença causada por fungos que podem ser diagnosticada em animais e humanos. A proposta visa reduzir os riscos de contágio, uma vez que o número de casos tem crescido no Estado. Os parlamentares também votaram favoráveis a realização de plenárias nos bairros da cidade para discussão dos prejuízos que serão causados pelo projeto estadual que estabelece a instalação de pedágio em rodovias da cidade.

De autoria da vereadora Fernanda Moreno (MDB), os projetos de lei sobre esporotricose preveem a instituição de uma semana de combate à doença no município e também a obrigatoriedade de afixação de cartazes nos prontos socorros, hospitais, unidades de saúde, clínicas veterinárias e pet shops, sejam públicas ou privadas, dos riscos da patologia em animais e humanos. “Muitas pessoas não conhecem esse problema, porque há muito tempo não se falava dele, mas os casos estão aumentando. Antigamente se chamava de fungo do jardineiro, porque ele dá nas árvores. O gato afia a unha na madeira do tronco e leva o fungo para os humanos ou para outro animal”, detalhou.

Segundo a parlamentar, é preciso orientar também os médicos sobre a alergia, já que os profissionais mais novos não conhecem a esporotricose. “Já ouvi relatos de médicos que demoraram para fazer o diagnóstico porque não cogitavam essa patologia, por isso a importância de ter uma reciclagem nesse sentido. Não se trata de uma doença grave, mas ela precisa ser tratada logo para que não se agrave”.

 Pedágio

A possível instalação de pedágio nas rodovias Mogi-Dutra e Mogi-Bertioga voltou a ser debatida na sessão ontem, com a aprovação de três indicações apresentadas pelo vereador Iduigues Martins (PT). A primeira delas prevê a realização de uma audiência na cidade reunindo os Poderes Executivo e Legislativo, bem como entidade, sociedade civil e deputados da região para debater sobre os prejuízos da cobrança. “Minha sugestão é criar uma frente contra o pedágio e demonstrar nossa força para o governo do Estado. Precisamos nos mobilizar e a administração municipal tem a obrigação de organizar isso”, pontuou.

A segunda indicação propõem a realização de mobilizações públicas com protestos nas rodovias onde  o pedágio será instalado para demonstrar a força da população e, por fim, a realização de plenárias nos bairros que serão mais afetados pela concessão das estradas, como o Novo Horizonte e o Piatã, de modo que a população prejudicada participe do debate e reforce a mobilização. 


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