As exportações do Alto Tietê bateram a casa dos US$ 691,6 milhões nos oito primeiros meses do ano. O destaque fica por conta da venda de máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos que representa mais de um quinto de todos os produtos regionais comercializados com o mercado externo. No período, as importações atingiram US$ 1.124,6 bilhão.


Os resultados contabilizados pelo estudo do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), baseado em dados das regionais do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), apontam para um avanço de 1,6% nas exportações da região, considerando que no intervalo do último ano foram negociados US$ 680,4 milhões.


Por outro lado, o nível de importação no Alto Tietê apresentou uma pequena retração de 0,3%, comparando as compras do ano passado que alcançaram US$ 1.127,9 bilhão.


Essa é a oitava alta consecutiva de exportações registradas no ano na área de abrangência do CIESP Alto Tietê que responde pelos municípios de Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis e Suzano. "A indústria tem papel expressivo no volume de exportações do Brasil e conta com produtos com alto valor agregado que contribuem para o fortalecimento econômico", analisou o diretor regional do CIESP Alto Tietê, José Francisco da Silva Caseiro.


Em agosto, os principais parceiros econômicos da região foram os Estados Unidos, Argentina e Chile que compraram, respectivamente 25,7%, 16,4% e 5,7% dos produtos enviados para o mercado externo. Já os itens mais exportados foram, além das máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (21,5%), papel e cartão (20,9%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,1%).


No intervalo, as importações se concentraram, especialmente nos veículos automóveis, tratores (21,3%), máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (20,7%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (8,8%), sendo que os principais negócios foram fechados com China (17,1%), Alemanha (15,7%) e Japão (12,1%).


Agora, considerando o volume de exportações estaduais, foram comercializados US$ 49.480 bilhões, uma alta de 0,8% em relação aos US$ 49.068 bilhões em vendas no mesmo período de 2022. Em contrapartida, as importações alcançaram US$ 48.752 bilhões, um recuo de 10% se considerar os US$ 54.166 bilhões do último ano.