O volume de produtos exportados pelas cidades do Alto Tietê apresentou alta de 36,2% no segundo quadrimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2021. O número indica a melhora da atividade industrial da região, que no intervalo teve os Estados Unidos como o principal parceiro comercial. Os dados divulgados pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), indicam ainda, um avanço de 15,4% no nível de importações.
O bom desempenho da balança comercial pode ser notado pela corrente de comércio regional (exportações e importações) que registrou uma variação positiva de 22,4% em comparação com o resultado do ano passado.
Nos oito primeiros meses de 2022, o Alto Tietê exportou US$ 680,3 milhões em produtos, enquanto no mesmo intervalo de 2021, este número foi de US$ 499,3 milhões. Já o volume de exportações saiu de US$ 977,6 milhões no ano passado para US$ 1.127,7 bilhão agora.
As principais remessas feitas pelos municípios que compõem a área de abrangência do Ciesp Alto Tietê (Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis e Suzano) foram máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, que representam 21,2% dos negócios fechados. Em seguida, aparece papel e cartão com 19,4% da fatia de exportação e máquinas, aparelhos e materiais elétricos com 8,7% dos produtos negociados com o mercado externo.Os itens mais importados foram máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (21,3%), veículos automóveis, tratores (16,9%) e produtos farmacêuticos (9,9%).
Entre janeiro e agosto, os principais importadores de produtos do Alto Tietê, além dos americanos, responsáveis por comprar 22,9% do total, aparecem os argentinos com 15,4% e os chilenos com 8,4%. Por outro lado, os países com que as cidades fizeram mais negócios foram China (18,6%), Japão (14,2%) e Alemanha (13%).
"O crescimento das exportações vai ao encontro do resultado do PIB com alta de 1,2% no segundo trimestre, puxado pelo avanço de 2,2% da indústria. Sabemos que o otimismo precisa ser visto com certa dose de cautela, pois o setor ainda está fragilizado e vem de um período desafiador", analisou o diretor regional do Ciesp Alto Tietê, José Francisco Caseiro.