Alto Tietê - O volume de água aumentou em três dos cinco reservatórios da região, no comparativo entre o início do mês de agosto de 2021 para o mesmo período deste ano, passando pelo mês de julho inteiro.

De acordo com os dados fornecidos pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), assim esteve a capacidade dos reservatórios nas barragens no dia 2 de agosto deste ano: Paraitinga (75,37%), Ponte Nova (53,38%), Biritiba (58,25%), Jundiaí (57,25%) e Taiaçupeba (36,54%). As represas Ponte Nova e Taiaçupeba foram as únicas que ficaram com o volume inferior ao do ano passado.

No ano passado a capacidade se deu da seguinte forma: Paraitinga (23,55%), Ponte Nova (59,13%), Biritiba (27,25%), Jundiaí (27,33%) e Taiaçupeba (41,67%).

Entre as represas pertencentes ao Sistema Produtor Alto Tietê (Spat), a de Taiaçupeba foi a que mais sofreu com a escassez de chuva em ambos os períodos. Em 2021, foram 25 dias não contínuos sem chuva e, em 2022, 29 dias. Com isso, o volume do reservatório teve queda considerável, sobretudo neste ano. Enquanto no primeiro dia de julho do ano passado o volume estava em 45,41%, e no último 41,49%, neste ano o volume esteve em 43,96% no início do mês, e 36,54% no final. Até o dia 2 de agosto, a última vez que choveu na represa foi em 30 de julho.

A seca também foi problema na represa de Jundiaí em julho deste ano, já que não houve chuva em 18 dias do mês. Em compensação, o reservatório está mais cheio neste ano. No primeiro dia de julho do ano passado, o volume do reservatório da represa estava em 30,05%, e no último 27,63%. Embora tenha tido uma queda maior no volume em 2022, o reservatório iniciou o mês com 73,49% da sua capacidade cheio e finalizou com 57,92%, com 11 dias de chuvas no mês.

Assim como a represa de Taiaçupeba, o volume do reservatório da de Ponte Nova também ficou abaixo. 65,46% da capacidade total do reservatório estava preenchida no primeiro dia de julho de 2021 e 59,13% no último dia. Neste ano, o mês começou com 56,91% do reservatório cheio e terminou com 53,63%.  

As represas de Biritiba e Paraitinga tiveram disparidade considerável em relação ao volume de seus reservatórios no mês de julho de 2021 e 2022. Enquanto no ano passado, o reservatório da represa de Biritiba tinha 29,22% de sua capacidade cheia no início do mês e 27,25% no final, neste ano os números foram de 58,68% no primeiro dia e 58,77% no último. Durante julho e 2021, oito dias ficaram sem chuva. 

Por fim, a represa de Paraitinga foi a que terminou julho com o reservatório mais cheio. No primeiro dia do mês no ano passado, o volume do reservatório era de 29,16% e 23,71% no último. Neste ano, o volume começou o mês em 78,9% e terminou em 75,29%. O período de seca nos dois anos também foi parecido, com 10 dias sem chuva não contínuos.

*Texto supervisionado pelo editor.