Entre as cidades do Alto Tietê, Mogi das Cruzes mantém as tarifas de água e de coleta e tratamento de esgoto mais baratas, por captar e tratar 60% da água potável consumida em sua extensão territorial e o esgoto produzido por sua Região Leste através da estrutura do Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae).

Os mogianos cujo consumo de água se enquadra na primeira faixa, de 0 a 10m³, ou seja, de até 10 mil litros de água por mês, pagam o valor de R$ 22,86 mensais, enquanto nos outros nove municípios, em que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) é integralmente responsável pelo abastecimento, o custo é de R$ 32,72.

Também a coleta e o tratamento de esgoto saem mais em conta em Mogi quando comparados com as cidades vizinhas, posto que apenas os resíduos produzidos pelas regiões Central e Oeste do município são enviadas para tratamento pela Sabesp, em Suzano. São R$ 18,28 perante R$ 32,72 nos demais municípios.

Os dados foram obtidos pela redação do Mogi News/DAT junto à companhia estadual e à autarquia municipal, que também esclareceu que apenas os bairros limítrofes entre Mogi das Cruzes e os territórios de Suzano e Itaquaquecetuba, como Jardim Margarida, Vila Augusta, Jardim Félix e Milton, Jardim Piatã A e B, Residencial Novo Horizonte, Chácaras São Joaquim e Águas das Pedras e condomínio Aruã, são atendidos e tributados pela Sabesp, arcando, portanto, com as mesmas tarifas cobradas em Suzano, Poá, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Arujá, Guararema, Salesópolis, Santa Isabel e Biritiba Mirim, que somadas totalizam R$ 65,44 para a primeira faixa. Em Mogi paga-se R$ 41,14, o que equivale a 37% a menos.