O movimento Vem Pra Rua, um dos principais grupos de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), realizará no domingo um novo manifesto nacional pró-impeachment. Em Mogi das Cruzes o evento será realizado às 14 horas, na praça Oswaldo Cruz, a praça do Relógio, na área central. O grupo também pretende cobrar os parlamentares da região para que não votem pela permanência da petista.
Isso porque a expectativa é de que nesta data seja realizada a votação do Impeachment na Câmara dos Deputados. Desta forma, o objetivo da organização é de que um telão seja instalado no local para que a população possa acompanhar ao vivo o posicionamento dos parlamentares e demonstrar mais uma vez a insatisfação com a atual situação do País, e principalmente com a governança petista.
"Do jeito que está não dá mais. Já ficou claro que os brasileiros querem um basta e cabe aos deputados votarem para que isso aconteça. Por isso, estaremos lá juntos para mostrarmos nossa força e principalmente acompanharmos quem foram aqueles que votaram contra o impeachment", disse Silvio Marques, um dos organizadores do evento no município e líder comunitário do Itapeti.
Os preparativos do evento, no entanto, já seguem em andamento. Nesta primeira etapa está sendo realizada a cobrança junto aos deputados federais eleitos na região para que votem a favor da saída de Dilma da presidência. "A cobrança é para todos. Mas nesse momento nosso foco tem sido o Marcio Alvino (PR), que está indeciso sobre a votação. Mandamos fazer três faixas cobrando que ele vote a favor do impeachment", disse.
Segundo Marques, na tarde de hoje uma ação será realizada no largo do Rosário, pedindo aos mogianos que ajudem a pressionar o parlamentar. "Uma das faixas traz a foto do Alvino com a frase: 'Deputado vote a favor do Impeachment ou os eleitores de Mogi e região não votarão mais em você'. Além disso, há os números de telefone e redes sociais dele para que as pessoas cobrem essa posição. Elegemos os deputados e não podemos deixar que uma decisão errada deles prejudique os brasileiros", comentou.