O Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) da Prefeitura de Suzano, que reúne autoridades de segurança pública e representantes da sociedade civil, discutiu ontem a aplicação da Lei do Silêncio e da Lei Seca, bem como ações de segurança que serão tomadas por ocasião da passagem da Tocha Olímpica por Suzano, no dia 26 de julho. Também foi apresentado um pequeno balanço das ações da Defesa Civil durante o plano de contingência, conhecido como Plano Verão, encerrado em 31 de março.
Segundo o comandante Sergio de Assis Andrade, neste ano, a Guarda Civil Municipal (GCM) recebeu 483 queixas de munícipes sobre a Lei do Silêncio. Destas, 392 ocasionaram visitas de agentes da GCM e 195 notificações foram efetuadas (casos em que o nível de ruído estava próximo do limite, mas não infringiam a legislação vigente). Foram nove autuações, com dois casos de reincidências.
Assis ressaltou que 70% dos chamados da população são de casos de incômodos que não chegam a violar a lei vigente. Ainda assim, a GCM orienta as partes sobre a existência da Lei do Silêncio no município e da multa para quem a infringe. O valor varia entre R$ 270,41 a R$ 5.408,20, a depender da gravidade da ocorrência e de possíveis reincidências. Ele também revelou que o maior número de reclamações parte da região central de Suzano, com 260 chamados.
Tocha Olímpica
O secretário-adjunto de Defesa Civil e Social, Álvaro Dias da Cunha, relatou algumas medidas que a Prefeitura de Suzano terá de tomar por ocasião da passagem da Tocha Olímpica pela cidade. "Esperamos um grande público no dia, que será histórico. Creio que será uma oportunidade única para todos nós, e por isso faremos de tudo para garantir a segurança e o brilho do evento", disse.
Um grupo de quatro representantes do Comitê de Recepção da Tocha Olímpica visitará no dia 28 de junho as cidades de Presidente Prudente, Paraguaçu Paulista, Marília e Assis para verificar a logística empregada por elas que serão as primeiras do Estado a receberem a tocha.