O ano de 2016 está quase começando. Lá para o dia 15 de fevereiro, talvez, alguma coisa comece a ser feita no Brasil. Por enquanto, passamos 34 dias no nada, no vazio, sem dinheiro e trabalhando muito. O brasileiro tem segurado firme a corda que não deixa o País quebrar de vez. Sim, a contribuição dos trabalhadores é importante.
Aquele gigante adormecido de 2013 já mostrou que não vai acordar tão cedo e, com isso, nos resta esperar para que o dinheiro, perdido em algum canto, volte a entrar na máquina do sistema e faça tudo voltar ao normal. Uma pena que nosso governo não tome atitudes como a que os Estados Unidos adotou quando o país quase quebrou, na década passada, por causa do "boom imobiliário". Na ocasião, o presidente Barack Obama desembolsou bilhões de um seguro do governo para salvar bancos e empresas e fazer os EUA sair da crise. Por aqui, nossa presidente não tem tal coragem, ou vontade.
Como não é cabível perder a esperança, pois sem ela não há sentido a vida, temos neste ano as eleições para prefeito. Queira ou não é uma oportunidade de mostrarmos nossa posição, tão descartada pela maioria dos políticos. Em outubro, aqui pela região do Alto Tietê, 10 cidades escolherão seus administradores. Em Mogi, chegará ao fim o mandato de Marco Bertaiolli (PSD), que sem dúvida fez a diferença nesses oito anos como chefe do executivo mogiano. A grande questão é se a população vai querer outro político, com ideias diferentes, ou aquele que manterá as grandes conquistas dos últimos anos.
Em Poá e Ferraz, a disputa será ainda mais interessante. Atualmente, os prefeitos destas cidades não estão no cargo devido ao voto popular, mas por causa da cassação dos antigos governantes, que estão impedidos na Justiça de exercer a função. No entanto, os vices que assumiram têm mostrado muita vontade. Tudo isso deve contar para o eleitor.
Diante de cenários variados, o Alto Tietê deverá ter uma disputa diferente das anteriores, até porque com a lei da Ficha Limpa muitas figuras carimbadas da região estarão de fora das eleições. E esta será uma das poucas vezes neste ano que o cidadão terá direito de dar sua opinião, de forma realmente democrática, para uma mudança real.
Para 2016, que está para começar, desejamos uma mudança drástica dos governos, que se estão em crise e sem verbas, que parem de correr atrás do dinheiro velho e busquem o novo, de outras formas, em outros lugares, para assim voltarem a investir em educação, saúde e segurança, que são setores tão necessitados de atenção.