A Prefeitura de Suzano revogou mais uma vez a licitação para escolha da empresa que construirá o hospital regional com recursos do governo federal. Segundo a administração municipal, a suspensão se deve a uma estratégia para evitar que a concorrência, que já recebeu questionamento do Tribunal de Contas (TCE), fique paralisada por muito tempo.
Segundo a secretária de Assuntos Urbanos, Carmen Lúcia Lorente, a Carminha, a revogação é necessária tendo em vista uma representação do órgão. "Como o prazo de defesa, aprovação, respostas e conclusão é longo, a administração municipal revogou a concorrência, fará as alterações do edital recomendadas pelo TCE e abrirá um novo certame em seguida, medida essa mais rápida tendo em vista a importância do início das obras".
Histórico
Em dezembro, a Prefeitura de Suzano reabriu a licitação para escolha da empresa que faria os trabalhos. O primeiro processo de concorrência, onde já havia sido feita a etapa de pré-qualificação das concorrentes, foi revogado pela primeira vez dias antes em função de reajustes no orçamento da obra, que estava defasado. O primeiro processo de pré-qualificação havia definido o consórcio HF-CDG Suzano como o responsável pela construção da unidade, prometida ainda na administração do ex-prefeito Marcelo Candido.
De acordo com a última publicação da administração municipal, as empresas interessadas em participar do processo licitatório tinham até o dia 21 de janeiro para apresentar suas propostas.
Custo
Segundo a prefeitura, os investimentos para a execução da primeira etapa do hospital, que prevê inicialmente o pronto-atendimento, é de
R$ 25 milhões, porém, a obra toda custa R$ 100 milhões. A unidade hospitalar terá capacidade para 210 leitos e também atenderá as demais cidades do Alto Tietê.
O novo prédio será erguido na futura extensão da rua Sete de Setembro, no Jardim Imperador, já que há projetos para prolongar a via até a avenida Paulista, no Jardim Monte Cristo.