Moradores da rua Geraldo Gomes Loureiro, na Vila Brasileira, convivem há 20 dias com o vazamento de esgoto. De acordo com eles, o problema é constatado em vários pontos da rua. O mau cheiro e a água suja que escorre ao longo da via causam preocupação para quem vive no local.
A vendedora autônoma Celina Costa de Andrade, de 48 anos, informou que entrou por diversas vezes em contato com o Semae para pedir a manutenção da rede de esgoto. "A água suja sai da caixinha de esgoto e escorre por toda a rua, passa em frente de lanchonetes e farmácia. Ninguém aguenta mais este mau cheiro. Minha vizinha nem fica mais na casa, porque o esgoto está invadindo o quintal. Um veículo do Semae veio na rua, mas nada foi feito", disse.
A dona de casa Josefa Clemente Lucena, 62, afirmou que o mau cheiro atrapalha toda a rotina da família. "O fedor vai até a cozinha. Precisamos fechar a porta para almoçar. Esta situação está péssima. Além do mau cheiro, muitos mosquitos começaram a aparecer na minha casa por causa deste esgoto. É uma pouca vergonha e um risco, principalmente para as crianças. Vejo que várias pessoas tropeçam nesta caixa que está aberta", contou.
O mecânico industrial Paulo Sergio Tartaglia, 60, reclamou do vazamento. "Com o calor, o mau cheiro fica pior. Estou limpando o mato da calçada para o esgoto não acabar acumulando", ressaltou.
Por meio de nota, o Semae informou que " uma equipe foi fazer a desobstrução manual, mas constatou que será necessário também o equipamento de hidrojateamento. O serviço está programado para esta semana. A estimativa da autarquia é de que 9 em cada 10 chamados, para casos de entupimento do sistema (e o consequente vazamento e/ou retorno de esgoto) são causados pelo descarte de materiais sólidos ou ligações irregulares de águas pluviais".