Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), liberado ontem, colocou Mogi das Cruzes e Suzano entre as cem cidades mais ricas do País, de acordo com o Produto Interno Bruto (PIB) de 2013. Segundo a entidade, a produção desses dois municípios foi de R$ 12,9 bilhões e
R$ 8,99 bilhões, respectivamente. Somadas as outras oito cidades do Alto Tietê, a região produziu neste ano R$ 41,4 bilhões, 17,2% a mais do que 2012, quando foram gerados
R$ 35,3 bilhões.
O PIB é a soma de tudo o que produzindo dentro de um determinado local e se fosse uma única cidade, o Alto Tietê ocuparia 17ª colocação, à frente da capital do Estado de Goiás, Goaiânia, e Barueri, na Região Metropolitana de São Paulo. Por sua vez as duas cidades mais colocadas na região ocupam posições intermediárias entre as cem mais ricas.
Mogi fechou a lista do IBGE na 60ª posição, à frente de cidades como Blumenal (SC) e Porto Velho (RO), enquanto que Suzano ocupa o 87º lugar, deixando cidades como Marília, Cascavel (PR) e Resende (RJ) para trás. Se considerados apenas os municípios paulistas, Mogi está na 17ª posição, ao passo que Suzano figura na 28ª.
Demais cidades
Na comparação entre os dois anos maios recentes, todas as cidades mostraram aumento em relação ao período anterior. Em termos percentuais, a maior elevação é vista em Biritiba Mirim, com alteração de 41% entre 2012 e 2013. No primeiro ano a cidade havia produzido R$ 403 milhões, ao passo que na avaliação seguinte os valores dos bens e serviços da cidade alcançou os
R$ 569 milhões.
Poá surge na sequência com elevação de 34,2%, passando dos R$ 3,92 bilhões em 2012 para os
R$ 5,26 bilhões. Seguida por Guararema e Itaquaquecetuba, com crescimento de 29,2% e 19,5%, respectivamente.
O crescimento mais tímido é observado em Ferraz de Vasconcelos, com alteração de apenas 3,26%. Em 2012 essa cidade produziu
R$ 2,51 bilhões, no último ano de avaliação essa quantia fechou em R$ 2,59 bilhões. A menor produção na região do Alto Tietê é a da cidade de Salesópolis, tendo um PIB de R$ 149 milhões na primeira avaliação e
R$ 164 milhões na segunda. Um aumento de 10,6%.