Os estacionamentos particulares instalados na rua Princesa Isabel de Bragança, no centro de Mogi das Cruzes, foram os primeiros a sentir os impactos gerados com as alterações no trânsito, que foram necessárias para dar andamento as obras da passagem subterrânea da Sacadura Cabral. O primeiro dia da modificação também gerou dúvidas entre os motoristas, porém, não houve confusão no tráfego, já que havia agentes de trânsito.
O trânsito na manhã de ontem entre as ruas Flaviano de Melo e a Voluntário Fernando Pinheiro Franco era tranquilo. Um cenário diferente de dias anteriores quando, geralmente, conta com fluxo intenso. A partir da próxima segunda-feira (26), a região central sofrerá mais impactos com a interdição da passagem de nível para carros.
Ontem, quem sentiu o prejuízo foram os estacionamentos privados que estão instalados naquele quarteirão, pois os motoristas ainda estão se adaptando às mudanças. Inclusive, as vagas de estacionamento público estavam quase todas disponíveis. O cenário anterior era de vagas de estacionamento nas ruas totalmente preenchidos.
Agora, os carros que vem da avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco poderão entrar à direita para ter acesso à rua Princesa Isabel e seguir em direção à estação ferroviária. Mas quem vem pela Flaviano de Melo, não poderá mais entrar à esquerda para ter acesso à Voluntário.
"O movimento caiu muito. Geralmente, tem, pelo menos, 30 carros aqui", contou Robson Bordello, de 22 anos, que é manobrista de um estacionamento que estava completamente vazio. "Hoje (ontem), ainda é o primeiro dia, então acredito que as pessoas ainda vão se adaptar", avaliou.
Manobrista de outro estacionamento no mesmo quarteirão, Henrique Souza, 29, também já calculava o prejuízo. "O movimento caiu 50% hoje", revelou, contando que ouviu várias críticas de motoristas. "Pelo menos 60% reclamaram e 40% elogiaram", enumerou.
Para o taxista Ivaldo Flor, 46, as mudanças são necessárias. "Os motoristas precisam buscar caminhos alternativos e se adaptarem, porque é uma obra que vai trazer benefícios para a cidade. As pessoas têm que ceder um pouco", avaliou.