Três cidades da região são capazes de produzir mais de 19 mil toneladas de lixo por mês, que são levados a aterros sanitários. Esta é a soma dos detritos gerados nos municípios de Suzano, Poá e Mogi das Cruzes. Atualmente, o serviço de transporte desses resíduos para um aterro é terceirizado e as prefeituras têm custos milionários para manter o serviço em funcionamento.
Juntas, esses três municípios somam 823,7 mil habitantes, o que resulta em uma média de 43,07 quilos de lixo gerado por pessoa. Em Suzano, o serviço de coleta e limpeza é feito pela empresa Coletora Pioneira. A empresa realiza o recolhimento de lixo doméstico e hospitalar.
O município suzanense produz uma média de 7 mil toneladas de lixo mensalmente. Além da coleta, a Pioneira realiza o transbordo do lixo. Segundo a prefeitura esse serviço é feito em local adequado e regularizado perante os órgãos ambientais". Os detritos são destinados ao aterro sanitário CDR Pedreira, localizado em Guarulhos. Atualmente, a administração municipal tem um custo de R$ 1,5 milhão por mês apenas com os serviços de coleta e destinação de todo esse lixo, ou seja, R$ 18 milhões por ano.
Em Mogi, a população produz 9.624 toneladas de lixo domiciliar por mês, segundo informações da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos. A prefeitura contratou uma empresa especializada para a realização do transporte e destinação correta desse volume. Atualmente, esse serviço tem custado R$ 2,1 milhões por mês aos cofres públicos.
Todos esses detritos produzidos na cidade são levados para o aterro sanitário Engep, localizado no município de Jambeiro. "Existe uma área de transferência, no bairro da Volta Fria, município de Mogi das Cruzes, para facilitar a logística do transporte", informou a pasta responsável.
A Pioneira, mesma empresa que presta o serviço em Suzano, também é responsável pela coleta e transporte do lixo de Poá. Segundo dados da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a cidade coleta, em média, 2,5 mil toneladas de resíduos por mês, que tem a mesma destinação do lixo de Mogi, e segue para o aterro de Jambeiro. O valor com os custos do serviço não foi informado pela pasta.
A reportagem do Dat também entrou em contato com as demais prefeituras do Alto Tietê no início da semana, porém, até o fechamento desta edição, não obteve retorno.