A trajetória de Tirreno Da San Biagio, o Tote, foi marcada pela amor que tinha por Mogi das Cruzes. Antes de fundar o jornal O Diário, aos 20 anos de idade, passou pelo jornal Folha de Mogi, que pertencia aos irmãos Isaac e Jayme Grimberg. Aos 26 anos, junto com a esposa Neid, criou o jornal O Diário, em 13 de dezembro de 1957.
Em 1962, com os empresários Walter Monteiro de Castro, Jacob Cardoso Lopes e Nelson Franco, compraram a Rádio Marabá, instalada em Mogi desde 1947. Anos mais tarde, adquiriu a parte dos sócios e, em 1977, a rádio mudou de nome para "Diário de Mog". Em 2000, a emissora foi vendida para o empresário radicado em São Paulo, Paulo Masci de Abreu - ano em que a TV Diário foi inaugurada. 
Nascido em Mogi, filho de imigrante italiano, antes de ingressar na vida jornalística, foi borracheiro e ajudante de montagem de carrocerias de caminhão e também jogou futebol pelo União Futebol Clube.
Na cidade, fundou também o XI da Saudade, equipe que se tornou referência e que contava com grandes jogadores dos times da capital, aposentados ou que ainda estivessem na ativa, e que no início da década de 1970, em um jogo festivo, teve até o craque Mané Garrincha.
O contato de Tote com a Imprensa foi aos 20 anos, quando passou a trabalhar na extinta Folha de Mogi. Lá, ele trabalhou com Neid, funcionária do escritório, que mais tarde seria sua esposa. Demitidos do jornal, após uma mudança radical no comando na publicação, com o dinheiro da indenização trabalhista fundariam, anos depois, O Diário. (F.F)