O programa "Mais Médicos", do governo federal, completou dois anos no dia 4 de agosto e ajudou a diminuir as filas nas unidades de saúde de todo o País. No Alto Tietê, onde foi sendo implantado gradualmente, a impressão é a mesma. No entanto, a situação ainda não é a ideal, segundo a opinião da maioria das prefeituras da região.
A administração de Suzano, que conta com dez profissionais do programa, informou que o projeto contribui para o sistema público de saúde, mas ainda precisa melhorar. "A Secretaria Municipal de Saúde informou que avalia de uma forma positiva, pois ajudou a fortalecer as equipes de Atenção Básica. Porém, o número ainda é insuficiente para atender a demanda do município", expôs.
Já a Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos ressalta que o projeto pode estimular a procura de estudantes que queiram seguir carreira na medicina. "É uma boa solução, pois além de ajudar a combater o déficit de médicos no País também oferece novas vagas para graduação e formação destes profissionais".
Entretanto, a administração de Ferraz destacou que mais recursos deveriam ser liberados pela União para melhorar o Mais Médicos. A cidade conta com 15 médicos do programa.
Provab de Mogi
Em Mogi das Cruzes existe o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), que tem a finalidade de incentivar os profissionais brasileiros, recém-formados, a trabalharem na rede pública da cidade.
A prefeitura informou que há dois profissionais trabalhando no município. No ano passado houve outras adesões, mas os médicos acabaram desistindo da função. Mesmo assim, o programa foi elogiado. "Trata-se de um reforço importante no atendimento e a solicitação (de mais profissionais) ocorre quando há abertura do processo pelo Ministério da Saúde".
Já em Itaquaquecetuba a administração informou que o programa ajudou a aprimorar o Programa de Saúde da Família. O Executivo também afirmou que o Mais Médicos foi a solução para a falta desses profissionais na cidade. Itaquá tem 16 médicos no programa.