Quais são os meses preferidos dos brasileiros para se casar? Em quais partes do país são celebrados mais matrimônios? Quais são os meses em que mais nascem bebês no Brasil? Essas perguntas foram respondidas pela pesquisa Estatísticas do Registro Civil, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IBGE, que divulgou a pesquisa na sexta-feira (16), chegou às respostas com base em informações coletadas em quase 20 mil cartórios e varas judiciais e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, do Ministério da Saúde. Os dados se referem a 2023, quando o instituto identificou que o país teve o menor número de nascimentos desde 1976. Foram 2,52 milhões de nascidos. A pesquisa mostra que a maior parte dos nascimentos ocorre no primeiro semestre do ano, sendo março o mês campeão. Foram 233,4 mil crianças que nasceram no terceiro mês do ano.  Veja o ranking: Meses com mais nascimentos Pesquisa divulgada pelo IBGE revela que 2023 foi o ano em que o Brasil registrou o menor número de nascimentos desde 1976 - Arquivo pessoal/Agência Brasil Março: 233.432  Maio: 230.394  Janeiro: 221.560  Abril: 218.047  Junho: 216.496  Julho: 210.353  Agosto: 208.245  Fevereiro: 203.058  Setembro: 202.903  Outubro: 198.886  Dezembro: 191.452  Novembro: 188.411 Quando o brasileiro se casou? A pesquisa revelou também que o Brasil registrou 940,8 mil casamentos em 2023, 3% a menos na comparação com 2022. A preferência dos brasileiros mostram é por casamentos no fim do ano. Dezembro é o mês campeão, com 12% do total de matrimônios do ano. Os dados do IBGE não levam em conta celebrações de união estável. Veja os números mês a mês: Dezembro: 108.537 Novembro: 95.217 Setembro: 89.955 Outubro: 86.424 Maio: 78.086 Julho: 75.224 Agosto: 73.796 Março: 73.787 Junho: 72.504 Janeiro: 65.795 Abril: 65.370 Fevereiro: 56.104 Onde se casam mais? A pesquisa de Estatísticas do Registro Civil aponta em quais unidades da federação há mais casamentos em proporção à população – a chamada taxa de nupcialidade, número de uniões para cada grupo de mil habitantes de 15 anos ou mais de idade. No país, o indicador é 5,6. Rondônia lidera o ranking, com 9,1 casamentos. No outro extremo, figura o Piauí, com 3,7. Treze unidades da federação apresentam indicador superior ao da média nacional. Veja a relação completa Rondônia: 9,1 Acre: 8,5 Distrito Federal: 7,9 Mato Grosso: 7,0 Espírito Santo: 6,9 Mato Grosso do Sul: 6,8 São Paulo: 6,3 Tocantins: 6,1 Paraná: 6,0 Minas Gerais: 5,9 Alagoas: 5,7 Goiás: 5,6 Santa Catarina: 5,6 Brasil: 5,6 Roraima: 5,5 Pernambuco: 5,3 Rio de Janeiro: 5,1 Pará: 5,0 Paraíba: 4,9 Bahia: 4,8 Amapá: 4,8 Ceará: 4,8 Amazonas: 4,7 Rio Grande do Norte: 4,7 Maranhão: 4,6 Rio Grande do Sul: 3,9 Sergipe: 3,8 Piauí: 3,7 Relacionadas Maioria de casamentos envolvendo idosos mantém separação total de bens Brasil tem em 2023 o menor número de nascimentos em quase 50 anos Mães vacinadas contra covid protegem bebês com aleitamento exclusivo