Com a contratação de Felipe Drugovich pela Aston Martin, o Brasil passará a ter dois pilotos reservas na próxima temporada da Fórmula 1. Isso porque Pietro Fittipaldi já ocupa a mesma posição na Haas, desde 2018. Neto de Emerson Fittipaldi, ele já chegou a disputar dois Grandes Prêmios, em 2020, quando substitutiu o francês Romain Grosjean, que havia sofrido queimaduras em um grave acidente. Será que isso pode deixar o Brasil mais perto de ter um piloto titular? Se você gosta de fazer previsões esportivas, confira no link como dar os seus palpites.
Felipe Drugovich teve uma temporada maravilhosa na Fórmula 2, neste ano, e sagrou-se campeão da categoria com três provas de antecipação. Ele liderou a competição durante boa parte do ano e sempre houve uma expectativa de que o paranaense pudesse ser anunciado por alguma das equipes da Fórmula 1. A grande questão era se ele seria reserva ou se poderia ocupar alguma vaga de titular.
O anúncio da Aston Martin mostra que Drugovich pode seguir os mesmos passos do australiano Oscar Piastri, que, após ter vencido a Fórmula 2 em 2021, foi anunciado como piloto reserva da Alpine para 2022. Agora, o jovem de 21 anos dará mais um passo importante em sua carreira e assumirá uma vaga de titular na histórica McLaren no ano que vem.
Dependendo do desempenho de Drugovich ao longo de 2023, ele poderá trilhar o mesmo caminho. A última vez em que o Brasil teve um piloto no grid de largada da F1 – tirando as ocasiões em que Pietro Fittipaldi substitutiu Grosjean – foi em 2017, quando Felipe Massa disputou a sua última temporada na principal categoria de esportes a motor do mundo.
Portanto, entraremos no sexto ano seguido sem um piloto brasileiro na Fórmula 1. Um período de tempo bastante expressivo para um dos países mais vitoriosos da modalidade. Afinal, com oito títulos conquistados, apenas Inglaterra e Alemanha obtiveram mais glórias na F1 do que o Brasil.
Dos anos 70 até os anos 90, os brasileiros assistiram a uma verdadeira suscessão de grandes pilotos. Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna foram os principais, mas o país formou outros excelentes competidores. Mesmo depois disso, ao longo dos anos 2000, o Brasil continuou sendo bem representado por Rubens Barrichello (duas vezes vice-campeão) e pelo próprio Felipe Massa (uma vez vice-campeão). Já é hora de voltarmos a ter grandes pilotos no grid de largada. Vejamos o que 2024 reserva para os fãs de automobilismo.