Ficou no passado o tempo em que séries especiais realmente significavam versões com menor volume de produção e itens exclusivos. Agora, o mote dessas variantes é o custo/benefício, como nos Chevrolet Cobalt Graphite e Hyundai HB20S Impress, que brigam para mostrar quem é mais "especial".
O Cobalt, a R$ 64.690 com câmbio automático, é a versão mais cara do sedã da Chevrolet. Trata-se, basicamente, de uma LTZ com bancos de couro, até então não oferecidos na gama.
Já o HB20S Impress, tabelado a R$ 57.225, também sem pedal de embreagem, tem posição intermediária na linha, mas com itens antes exclusivos das opções mais caras do sedãzinho, como faróis automáticos e o revestimento de couro nos bancos.
E o fato de cumprir o que promete de maneira mais eficiente, oferecendo mais por menos, ajudou o HB20S a vencer este comparativo. Mais barato, ele tem o mesmo nível de equipamentos do Cobalt, além de trazer desempenho superior. Já o Chevrolet se sobressai em espaço, por ter dimensões maiores que às do Hyundai
Por fora, os dois têm detalhes exclusivos. O HB20S tem rodas diferentes das do restante da gama, enquanto o Cobalt investe em frisos, soleiras de porta e acabamento do painel preto brilhante
Mecânica
O ponto fraco do Cobalt é seu defasado motor 1.8 de apenas 108 cv. O propulsor vibra bastante e não consegue dar ao sedã um desempenho muito interessante. O câmbio automático é bom, com seis marchas, mas não faz milagre.
Coisa que a honesta transmissão de quatro velocidades do HB20S parece conseguir. Ela não limita muito o potencial do motor 1.6 de até 128 cv, que sabe lidar bem com as poucas marchas. As trocas são suaves e bastante rápidas.