Foi realizada na última quinta-feira (16) a “Operação Fronteiras do Alto Tietê”, organizada pelo Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat+) e que envolveu as forças de segurança em uma megaoperação. Com início às 15 horas e término às 23 horas a ação contou com blitze e pontos de bloqueio. Foram apreendidos 10,4 kg de drogas entre crack, cocaína, maconha e lança perfume. Na operação, 4 pessoas foram presas em flagrante, 1 caminhão produto de roubo foi recuperado; 45 autos de infração de trânsito foram aplicados e 2 motos recolhidas. 

A ação contou com 195 agentes da Guarda Civil Municipal da região, 97 viaturas, e mais 31 policiais militares e dois policiais civis. No balanço geral, a “Operação Fronteiras” realizou a abordagem de 116 veículos, 134 motocicletas e 346 pessoas. As prisões em flagrante foram por crime ambiental, tráfico de drogas e feminicídio. Esse último, tem como vítima uma jovem de 19 anos.  

A organização foi uma iniciativa da Câmara Técnica de Segurança que reúne representantes de todas as cidades consorciadas. A articulação tem como objetivo reforçar a segurança nas divisas, assim como atuar de forma ostensiva nas principais vias de acesso da região. Segundo a coordenadora da CT e secretária de Segurança de Ferraz de Vasconcelos, coronel Daniele de Freitas, era preciso que houvesse uma integração entre as forças de segurança para combater a criminalidade que atravessa as fronteiras da cidade.  

“Tivemos um resultado muito expressivo que mostrou que a operação deu certo. Foram mais de 10 quilos de drogas, isso é um desfalque para o crime. É uma quantidade que deixou de circular e gerar lucro para o tráfico de drogas. Vimos a nossa articulação como algo pioneiro e que, realmente, mostrou efetividade. E os resultados vieram”. 

Vale ressaltar que o Condemat+ possui um acordo de cooperação desde 2022 que prevê a ação coordenada entre os municípios para ação de segurança. Ou seja, dá respaldo legal para que uma corporação possa prestar apoio em outra cidade. 
Operação

Foram realizados pontos de bloqueio em locais estratégicos do Alto Tietê, previamente levantados pelas cidades, baseados nas ocorrências e informações da inteligência das corporações.