A Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes deflagrou anteontem a operação 'Atuação de Campo de Polícia Judiciária de Repressão ao Contrabando de Cigarros'. A força tarefa teve início às 8 horas e terminou às 18 horas, do mesmo dia. No total foram apreendidos mais de 9,8 mil maços de cigarros vindos do Paraguai. A Polícia Civil ainda prendeu 15 pessoas em flagrante.
Segundo informou o delegado-seccional Marcos Batalha, foram necessários 15 dias para que os locais suspeitos de receber contrabando fossem analisado pelos agentes. Passado esse período, a operação teve inicio. O trabalho teve a participação de 95 policiais civis em 40 viaturas.
Ainda de acordo com o delegado, uma das ideias por trás da operação é o combate à sonegação de impostos. "Trata-se de uma atuação de campo com vistas a reprimir o contrabando e o descaminho de cigarros geralmente vindos do Paraguai, sem um controle pelos organismos de saúde e também sem pagamento de impostos", destacou.
Um dos locais abordados pelos agentes foi uma lanchonete localizada na praça 1º de Setembro, no centro de Mogi. Nesse caso a dona do estabelecimento, de nacionalidade chinesa, tinha mais de 50 maços de cigarros, supostamente contrabandeados, no comércio.
Os produtos estavam no balcão da lanchonete, porém, segundo os policiais civis, não havia documentos que comprovassem a origem dos maços, nem mesmo informações sobre o pagamento de impostos. A mulher, identificada como Mai Xueling, de 47 anos, foi presa em flagrante e a mercadoria foi recolhida. Ela foi autuada por descaminho.
Outra apreensão ocorreu na avenida Mogi das Cruzes com a avenida Paulista, no Parque Suzano. Nesse local os policiais civis encontraram 56 maços de cigarro de procedência duvidosa com o vendedor ambulante Josimar Evangelista Oliveira, 54. Segundo os agentes, o suspeito confessou ter conhecimento da origem indeterminada dos produtos. Ele também foi preso por descaminho. Outras prisões ocorreram em Itaquaquecetuba, Poá e Ferraz de Vasconcelos.
