Pela segunda vez em menos de um mês, um homem, que aparentemente possui problemas mentais, teria deixado, na tarde de ontem, uma sacola com ossos humanos em uma unidade pública de Itaquaquecetuba. Desta vez, conforme testemunhas, a sacola foi deixada "de presente" para uma psicóloga na Defensoria Pública, na avenida Vereador José Barbosa de Araújo, na Vila Virginia. A mulher desconfiou e acionou a Guarda Civil Municipal (GCM), mas o suspeito conseguiu escapar.
Os guardas Rezende, Cruz, Carlos e Aguiar foram até o local e, ao abrirem o saco, viram os ossos. Uma perícia foi realizada e confirmou que o conteúdo, de fato, era de restos mortais.
O caso foi levado até a Delegacia Central de Itaquá, que abriu inquérito para descobrir de quem é a ossada e de onde foi retirada.
No dia 10 de fevereiro, um homem, de 38 anos, chegou na recepção do Hospital Santa Marcelina, também em Itaquá, e jogou no chão, no meio dos presentes, um saco preto com uma ossada humana. Ele ainda trazia uma sacola com mais de 500 camisinhas usadas e embalagens abertas, segundo informou, na ocasião, a Polícia Militar. Na época, ele foi contido pelos seguranças e permaneceu na psiquiatria. Depois foi ouvido na delegacia e liberado. 
Na data do fato, o homem disse que uma voz teria mandado ele confessar os crimes, caso contrário não iria para o céu". Ainda segundo ele, a ossada entregue no Santa Marcelina era de uma pessoa morta há 15 anos e de quem ele teria "comido a carne". A polícia investiga se os casos têm ligação.