Três dias depois de um casal de namorados ser roubado e a moça ser violentada pelo ladrão na Vila Mazza, em Suzano, ontem outra jovem de 18 anos foi estuprada por um homem que invadiu a residência dela no Jardim Margarete, em Suzano. A moça contou na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade que o fato aconteceu por volta das 6 horas.
De acordo com a dona de casa, o marido dela saiu para trabalhar e ela ficou no imóvel com o filho de um mês, voltando a dormir. Ao despertar, a mulher foi surpreendida pelo desconhecido, que começou a esquentar uma colher no fogo para, em seguida, queimar várias partes do corpo dela como seios, pernas, braços e pescoço. Na sequência, o maníaco a estuprou, praticando conjunção carnal e sexo oral.
À polícia, a vítima não precisou por quanto tempo o estuprador ficou na residência e nem se algo foi roubado do imóvel. No entanto, a dona de casa observou que o criminoso era moreno e bem alto, com cabelos um pouco grisalhos ou tingidos e que usava uma roupa molhada de sereno.
Logo após ele fugir, a Polícia Militar foi acionada e encontrou a vítima na casa de uma parente dela, onde a mulher relatou a violência sofrida. Os PMs a encaminharam ao Pronto-Socorro (PS) Municipal, onde ela foi medicada. De lá, ela foi orientada a ir ao Hospital Pérola Byington, em São Paulo, onde seriam feitos exames complementares.
Falso policial
Uma estudante, 18, também registrou queixa de estupro anteontem na Delegacia Central de Itaquaquecetuba. Segundo a mulher, na noite de sexta-feira passada um desconhecido aparentando 27 anos, branco, magro, com 1,65 metro, usando uma blusa com a bandeira do estado de São Paulo, a abordou na rua Minas Gerais, no Morro Branco, dizendo ser policial e que "tinha uns caras que iriam assaltá-la". Ele, então, a pegou pelo braço e mostrou uma pistola, alertando-a para que não fizesse nada, pois senão iria "atirar nela". A vítima foi levada a um campo de futebol, onde foi estuprada por cerca de uma hora. Nada foi roubado.
Antes de fugir, ele ainda mandou que ela ficasse deitada e aguardasse dez minutos para ir embora. O caso está sendo investigado.