Os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão sendo convocados para a reavaliação dos benefícios, tais como aposentadoria, auxílio-doença e invalidez. Os beneficiários têm até a próxima terça-feira para agendar a atualização de dados na Previdência Social e regularizar a situação. O não comparecimento implica no cancelamento da remuneração
Essa revalidação é parte do chamado "pente-fino", aprovado em junho por meio da lei 13.457/17, que já gerou uma economia de
R$ 2,6 bilhões aos cofres públicos. O INSS esclareceu que os segurados incluídos nessa revisão foram convocados por carta com aviso de recebimento. No entanto, ocorreu algumas devoluções pelos correios da carta de convocação por divergência no endereço que consta no cadastro do instituto.
Diante da dificuldade de encontrar esses segurados, a Previdência Social faz a convocação por meio de um longo edital de 139 páginas. O documento publicado ontem no Diário Oficial da União (DOU), onde consta milhares de nomes dos segurados seguido do número do benefício previdenciário. A lista tem início na página 96, da seção 3 e pode ser acessada por meio do site www.pesquisa.in.gov.br ou pelo telefone 135. É importante ter em mãos o número do Programa de Integração Social (PIS).
A pessoa convocada a agendar perícia médica para a revisão do benefício por incapacidade, seja por meio de carta ou do edital, tem cinco dias úteis para agendar a perícia, que poderá ser feita também pelo telefone 135. O segurado que não atender a convocação ou não comparecer na data agendada terá o benefício suspenso. Para reativar o seguro é necessário fazer o reagendamento.
No dia da avaliação é necessário apresentar todas as documentações médicas, tais como atestados, laudos, receitas e exames.
Segundo o INSS, até julho, os peritos revisaram cerca de 200 mil benefícios de segurados que recebiam o auxílio-doença e há mais de dois anos não passavam por avaliação médica. Desse montante, 80% foram cancelados no Brasil. Só no Estado de São Paulo, foram realizadas 50,3 mil perícias médicas com 40,6 mil suspensos.