Nos últimos dez dias, dois jovens foram vítimas de afogamento na Lagoa Azul, em Suzano. No lugar, existem placas informando que não é permitido nadar, porém, muitos desobedecem os avisos e entram no local, através de buracos nas grades que cercam a área e pelo portão de acesso que está arrombado há bastante tempo.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, é justamente nessa época do ano, com sol intenso e muito calor, que mais pessoas buscam lazer em locais onde seja possível aliviar as altas temperaturas. Sendo assim, verifica-se um acréscimo significativo de mortes, não só nas praias, como se imagina, mas também em lagos, lagoas, rios e represas.
O motivo ocorre em razão dos inúmeros perigos, aliados à desinformação dos banhistas que ignoram alertas de locais impróprios para banho, abusam de bebida alcoólica, não utilizam equipamentos adequados e também devido à falta de vigilância.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Suzano, para saber quais medidas estão sendo adotadas, para evitar que banhistas entrem na área onde fica a lagoa. Em resposta, a administração municipal afirmou realizar constantemente um trabalho de análise e fiscalização da área, por meio da Guarda Civil Municipal (GCM) e da Defesa Civil.
Além disso, agentes da Prefeitura, em parceria com a Polícia Militar e os bombeiros, discutiram estratégias para combater os casos de afogamento no local. Dentre as principais ações estão a fiscalização das entradas e as rondas no entorno da lagoa.
A prefeitura ainda pede o apoio da população para que não entre no perímetro da lagoa, tendo em vista o risco iminente.
Denúncias podem ser feitas para a Ouvidoria Municipal pelo 0800 774 2007, e-mail [email protected] ou, pessoalmente, na rua Baruel, 126, na área central de Suzano.
*Texto sob supervisão do editor.