O prefeito em exercício de Ferraz de Vasconcelos, José Izidro Neto (PMDB), avalia como "um avanço" as mudanças que vem implantando no município desde que assumiu o cargo, no mês passado. Além da troca de secretários municipais, que vem mudando a cara da administração municipal, a retomada de obras que estavam paralisadas são algumas das ações que encontram-se em andamento e que, segundo ele, devem fazer com que esta seja uma gestão marcada por grandes melhorias nas áreas da Saúde e Educação.
"Eu permanecendo até o fim do ano, quero deixar minha marca principalmente na Saúde e na Educação. Ampliar as escolas, fazer reformas e também melhorar a infraestrutura da cidade. Essas são obras necessárias e urgentes que já deviam ser feitas há muito tempo", disse o chefe do executivo, destacando algumas ações como a entrega da Praça de Esporte e Cultura (PEC), prevista para fevereiro.
Questionado sobre as principais dificuldades enfrentadas até o momento, Izidro destacou problemas internos. "A dificuldade foi muito grave em relação aos funcionários que estavam desmotivados. No mês de dezembro tivemos trabalho para fazermos os pagamentos em dia, conversar com os servidores, para que tenham motivação e possamos dar continuidade ao nosso trabalho e atender à população da melhor forma, em todas as áreas", comentou, destacando a grave crise do município, as dívidas com fornecedores e a necessidade de conter despesas.
Além disso, antecipou que deverá haver uma diminuição nos cargos comissionados. "Reduzimos bastante e a ideia é reduzir mais. De 426 comissionados, passamos para 200. Em alguns casos foi por determinação da Justiça e em outros uma decisão nossa", informou.
Já em relação às eleições e a possíveis ataques da oposição, que podem tentar associar sua imagem a do prefeito Acir Filó (PSDB), afastado do cargo por determinação da Justiça, Izidro ressaltou que este é um momento para "unir esforços". "A cidade passa por uma grave crise e o ideal é que os grupos políticos, as lideranças e a comunidade se unam para ajudar a resolver os problemas. Lógico que chegando em agosto, cada um apresenta sua proposta de governo, mas neste momento não cabe disputa eleitoral, nem xingamentos e acusações", concluiu.