Mais de 600 motoristas do Alto Tietê podem perder a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por motivo de embriaguez ao volante. Eles foram notificados a responder processo de suspensão do direito de dirigir por alcoolemia. Os dados são do Departamento de Trânsito do Estado de São Paulo (Detran-SP).
Entre janeiro e novembro deste ano, 633 condutores foram notificados pelo Detran na região, sendo que a maioria é de Poá, com 156 autuações. Mogi das Cruzes é a segunda cidade do Alto Tietê com maior número de motoristas flagrados alcoolizados, pois 142 respondem processo de suspensão e podem perder o direito de dirigir, sendo que os de Salesópolis também estão inclusos nesse montante.
Em Suzano, 111 condutores foram notificados e podem perder a CNH por terem excedido o limite de alcoolemia no sangue. Em Ferraz de Vasconcelos são 58 motoristas; 44 em Guararema; em Arujá são 31; 29 de Santa Isabel; e ainda mais 20 em Biritiba Mirim.
Geralmente, os condutores são notificados a responder processo administrativo de suspensão do direito de dirigir quando somam 20 pontos na CNH, dentro de um período de 12 meses, ou por terem cometido uma única infração gravíssima, como é o caso de conduzir veículo após ingerir bebida alcoólica. Quando uma pessoa é autuada por embriaguez ao volante, automaticamente é instaurado processo para suspensão do direito de dirigir por um ano, segundo informou o Detran. Também geram processo de suspensão práticas de racha, exceder mais de 50% o limite de velocidade e pilotar moto sem capacete, conforme determina a lei federal de trânsito.
Direção Segura
O Detran também realizou, neste ano, seis operações do programa Direção Segura em Arujá, Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba e Suzano. Durante as ações foram aplicados 741 testes do etilômetro, conhecido como bafômetro. Destes, 76 resultaram em autuação.
Do total, 73 deles terão de responder a processo administrativo junto ao Detran-SP para a suspensão do direito de dirigir por 12 meses e ainda devem pagar multa de R$ 1.915,40. Além das penalidades, 18 desses condutores vão responder na Justiça por crime de trânsito, pois apresentaram índice a partir de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido no teste do bafômetro. Eles ainda poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão se forem condenados.
Os outros três se recusaram a realizar o teste do etilômetro, mas serão autuados e terão de pagar multa e responder o processo administrativo, previsto na legislação.