O número de empregos com carteira assinada, criados no acumulado do ano na região, embora positivo, ainda está longe de atender a grande massa de pessoas, que buscam uma oportunidade para voltar ao mercado ou iniciar usa carreira.
De acordo com levantamento com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados mensalmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego, houve uma queda considerável na geração de empregos no Alto Tietê no comparativo de janeiro a outubro deste ano e do ano anterior.
São dados preocupantes, que mostram o tamanho do desafio para que a economia volte a ser pujante. O problema não é apenas local, mas causado pela conjuntura do país, que vive momentos de instabilidade econômica, e mesmo com números melhores do que em outras épocas, ainda caminha em uma velocidade muita aquém da necessária para incluir, especialmente quem mais precisa.
Os desafios vão desde o estímulo para que mais empresas invistam, fortalecendo setores como o comércio e a indústria, destaques na geração de vagas. A indústria da região, por exemplo, soma mais de 70 mil trabalhadores contratados, o que deve resultar em uma injeção de mais de R$ 200 milhões na economia local com o pagamento do 13º salário.
Com maior apoio para empresas, também contemplando as de pequeno porte, que são as principais empregadoras, fará girar o círculo virtuoso da economia. Fomentando o investimento, o empreendedorismo, certamente teremos mais vagas surgindo, abrangendo tanto os jovens como os profissionais mais experientes.
Claro que uma outra ponta dessa equação é a capacitação, como sempre lembramos as milhares de vagas divulgadas nos serviços de encaminhamento das prefeituras, que publicamos a cada segunda-feira no Portal News (www.portalnews.com.br), nem sempre são prontamente preenchidas.
O ideal seria atuar nestas frentes incentivando as empresas e também os trabalhadores para que cada vez mais se qualifiquem, especialmente no que tange à tecnologia.