Hoje é feriado no Estado de São Paulo, celebrando a Revolução Constitucionalista, que começou em julho de 1932, com o Estado contrário ao golpe dado pelo então presidente Getúlio Vargas, o que levou diversos cidadãos a pegar em armas contra o governo federal. Foram quase 90 dias, com cerca de 100 mil combatentes paulistas mobilizados, mas sem o apoio de outros Estados, o movimento foi derrotado. 

Esta é uma parte da história paulista que muitos desconhecem e como tantos outros feriados, só é lembrada neste período, ainda mais quando a data coincide e se junta a mais dias de folga e é o momento de pegar a estrada rumo ao litoral ou ao interior. Hoje, porém, é apenas um dia de folga em meio ao período de férias escolares, que tiveram início na semana passada para grande parte dos estudantes. 

Em termos históricos, a Revolução Constitucionalista é um fato recente, e que deveria ser mais difundida principalmente para os mais jovens. Afinal foi uma luta pela democracia. É preciso valorizar nossa história. Mesmo derrotados, os paulistas contribuíram para que uma Assembleia Constituinte fosse convocada e uma nova Constituição promulgada em 1934. 

O conhecimento de nossa história permite que vejamos com outros olhos o futuro, entendendo melhor seus desdobramentos e o que nos trouxe até o momento atual. O país certamente evoluiu consideravelmente e ainda tem muito a se desenvolver para garantir os direitos básicos a todos, como o acesso à saúde e educação de qualidade. As desigualdades ainda são um grande problema a ser combatido por todos, não apenas o poder público, mas também a sociedade civil mobilizada. 

Que o momento possa ser mais que um breve período de lazer, aproveitando o dia com as atrações oferecidas pelas cidades, como o Festival de Inverno de Guararema, que começa nesta quarta e segue até 10 de agosto. 
O convite nesta quarta é para uma reflexão sobre a força do Estado e as batalhas atuais que temos enfrentado para a melhoria da vida de todos, especialmente os mais vulneráveis.