Os grupamentos das Guardas Civis Muncipais (GCMs) voltados para a proteção das mulheres vítimas de violência desempenham um trabalho fundamental e se tornaram um porto seguro em momentos de maior vulnerabilidade e fragilidade da vida de uma mulher. Destaque para a Patrulha Maria da Penha de Suzano, que se tornou inclusive referência para outras cidades, e vem se destacando no atendimento e acompanhamento das vítimas, dando força para que mais denúncias ocorram.  

Estas equipes desenvolvem um trabalho fundamental, humanizado, e já vem ganhando força também em outras cidades, como em Itaquaquecetuba. Na edição digital de hoje, destacamos o crescimento dos atendimentos na cidade a vítimas de violência doméstica. A Ronda de Proteção à Mulher tem registrado medidas protetivas e atuado nos casos de descumprimento, além de visitas para as vítimas. 

Este apoio para as mulheres certamente faz toda a diferença para que esse caso não evolua, como infelizmente ocorre para um feminicídio. A mulher não pode ser vítima de um homem, com quem dividiu meses ou anos de sua vida, apenas pelo seu gênero, por ser considerada um bem, uma propriedade que não pode abandonar seu agressor. Também neste sentido Itaquá tem se destacado, e como noticiamos nesta semana, a cidade foi a única da região sem registros de feminicídio no mês de janeiro, diferente do balanço do Alto Tietê que apontou aumento de casos. 

São muitos os desafios para que a violência contra a mulher, que na verdade, atinge toda a família, se torne coisa do passado. O papel da mulher na sociedade precisa ser enxergado de outra maneira. Elas podem e devem ocupar os lugares que desejarem, assim como usar a roupa que escolherem e andar pelas ruas, seja durante o dia ou à noite sem receio de um ataque. 

Temos muito a avançar, mas cabe reconhecer o papel fundamental dos grupamentos municipais na proteção de mulheres. Parabéns aos guardas municipais que de forma diferenciada atuam no acompanhamento e atendimento dessas vítimas.