Mensalmente são divulgados os indicadores de criminalidade pela Secretaria de Segurança Pública do Estado, nos últimos meses temos visto a queda de algumas modalidades de crime, mas, infelizmente a violência contra a mulher persiste em constante crescimento. Pode ser que o número de denúncias tenha aumentado mais que o crime em si, mas ainda assim é preocupante como crescem os casos de estupro. 

Entre as vítimas, além de mulheres, estão também vulneráveis, o que inclui crianças e adolescentes de até 14 anos, sejam meninas como também meninos, e pessoas que, independentemente da causa, não possam se defender, como aquelas com algum tipo de deficiência. Como pode este tipo de crime continuar crescendo, mesmo quando se fala tanto do combate à violência contra a mulher, do respeito à vida e à diversidade? 

Vale ressaltar que também as pessoas LGBT+ são vítimas frequentes de violência, fundamentada no preconceito, na homofobia e transfobia, que infelizmente ainda é algo comum em nosso dia a dia. É preciso rever nossos conceitos e o direito à vida de todos, respeitando a diversidade e garantindo que cada um possa viver plenamente o que faz dele quem é. 

São muitos desafios a serem vencidos para termos uma sociedade em que todos possam ocupar o lugar que desejam, e caso não estejam felizes poderem partir sem que a sua vida esteja em risco, como acontece com muitas mulheres. Muitos casos de feminicídio são de homens que não aceitaram o fim de relacionamentos, e não pensam nem nos filhos no momento de tirar a vida da antiga companheira. 

Há trabalhos sendo feitos também com os homens no combate à violência contra a mulher, além de medidas importantes como as Patrulhas Maria da Penha, e assim deveria ser com todos os preconceitos baseados no machismo. Uma sensibilização que deveria começar já nos primeiros anos de vida de meninos e meninas, trabalhando a equidade e como garantir os direitos para que todos vivam como desejarem. È fundamental o respeito e a garantia de direitos para que tenhamos dias de paz.