O período eleitoral é marcado não apenas pela apresentação dos candidatos à população, trazendo suas propostas para a cidade, como também temos colaborado para isso com o Especial “Qual é o Plano?”, com foco no Executivo. O momento também é de diálogo com a sociedade civil organizada, que encontra espaço para a apresentar suas demandas que podem ou não ser abraçadas por aqueles que pleiteiam ocupar um cargo no Executivo ou Legislativo.

Na edição de ontem, destacamos os encontros realizados pelo Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes e Região (Sincomércio) com os candidatos à Prefeitura de Mogi, que receberam uma carta de compromisso com demandas dos comerciantes. O mesmo ocorreu na Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC). É importante que o setor se mobilize para ouvir o que cada candidato tem a dizer, e apresentar o que julga fundamental para o crescimento do segmento, que tanto contribui para o desenvolvimento econômico da cidade.  

Para outros setores da sociedade, não deve ser diferente, discutimos muito a representatividade feminina, por exemplo, e pouco temos avançado na pauta da inclusão e diversidade. Na edição de hoje também destacamos as demandas da população LGBT+, apresentadas por meio do Fórum Mogiano, que antes de tudo cobra ações de enfrentamento à violência. Embora seja baixa a adesão, é preciso que os candidatos também tenham um olhar para esse público que está longe de ser uma minoria. 

Uma cidade é feita de muitas demandas e é preciso construir soluções, políticas públicas a partir de dados e das informações de quem vivencia os problemas no seu dia a dia, seja a população mais vulnerável, sejam as pessoas idosas, pessoas LGBT+, pessoas com qualquer tipo de deficiência, todos merecem serem ouvidos e, dentro do que for possível e estiver ao alcance das administrações municipais e seus legisladores, terem seus pleitos atendidos.