O inverno parece finalmente ter chegado com a queda das temperaturas, que impactam principalmente as pessoas em situação de rua. O momento, como destacamos nesta edição, é de reforço das ações realizadas pela Assistência Social na região para o acolhimento e atendimento às necessidades desta população vulnerável. Um grupo que aumentou ainda mais depois da pandemia de Covid-19. 

A estimativa do Climatempo no início da estação é que o ar frio polar chegue em alguns momentos do mês de julho no Estado, e devemos estar preparados. É o momento também da sociedade civil se mobilizar para ajudar quem mais precisa, seja com doações para as campanhas desta época, doando cobertores e roupas em bom estado. 

Destaque para o acolhimento também aos animais, como ocorre em Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba. Os cães são companheiros de algumas pessoas que vivem nas ruas e ficavam de fora dos serviços, porém também merecem a devida acolhida e cuidado neste momento de maior fragilidade. 

Mogi, aliás, desde o início de junho, tem aberto o Ginásio Municipal Prof. Hugo Ramos para receber as pessoas à noite, acolhendo também seus cães. 

O período também traz uma importante reflexão sobre o papel da Assistência Social das diferentes esferas de governo no atendimento a essa população, oferecendo oportunidades para uma vida mais digna e saudável. São muitos os motivos que levam uma pessoa a estar em situação de rua, como problemas financeiros, de saúde mental e também o vício em entorpecentes, questões de violência, entre outros, por isso, cada caso merece ser analisado e a mão estendida para quem busca uma nova oportunidade. 

Vale lembrar aqui ainda o episódio recente de pessoas em situação de rua trazidos para Mogi pela Prefeitura de Bertioga, o que ocorreria pela questão do acesso a estação de trem. Porém, mais do que dar um destino para essa pessoa que se encontra em situação de vulnerabilidade, é preciso ajudá-la de forma efetiva a trilhar novos caminhos, oferecendo o apoio necessária e a devida acolhida.